O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quarta-feira, 18 de setembro, a demissão de Cláudio Augusto Vieira da Silva do cargo de secretário da Criança e do Adolescente, no Ministério dos Direitos Humanos, então ligado ao ex-ministro Silvio Almeida.
A exoneração, que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), ocorre em meio a graves acusações de assédio moral feitas por subordinados, a maioria mulheres.
Acusações de assédio moral se multiplicam
Cláudio Vieira da Silva enfrentou pelo menos quatorze denúncias de assédio moral enquanto ocupava a função de secretário.
As reclamações vieram principalmente de suas subordinadas, que relataram comportamentos inadequados e abusivos.
Notícias Relacionadas
Chegou o fim do PL?
Janones formaliza ofício à PGR e quer que MPF entre com uma ação no STF para extinguir partido de Bolsonaro
De acordo com a legislação brasileira, um parlamentar isoladamente não tem o poder de solicitar a dissolução de um partido político diretamente à Justiça
Após indiciamento pela PF
“Jamais compactuaria com plano para dar um golpe”, diz Bolsonaro
À Veja, o ex-presidente minimizou sua relação com o general Mário Fernandes e destacou que, enquanto ocupava a Presidência, o acesso ao seu gabinete era irrestrito
O caso ganhou notoriedade em janeiro, quando uma primeira leva de denúncias foi arquivada pela equipe liderada pelo ex-ministro Silvio Almeida.
Reabertura da investigação
Recentemente, com a nomeação de Macaé Evaristo para o cargo de ministra, as investigações sobre as denúncias contra Vieira da Silva foram reabertas.
Novas alegações de assédio surgiram e levaram à reconsideração das queixas já existentes e à necessidade de uma análise mais rigorosa das condutas do ex-secretário.
Histórico de denúncias no Ministério dos Direitos Humanos
Cláudio Augusto Vieira da Silva não foi o único envolvido em controvérsias no Ministério dos Direitos Humanos.
Ele foi um dos principais assessores de Silvio Almeida, também demitido após enfrentar denúncias de assédios moral e sexual.
