ATUALIZAÇÕES:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): -1,30%, cotado a R$ 5,46.
- – 9:16: Dólar comercial (compra): -0,22%, cotado a R$ 5,523.
Na última sessão
Na última segunda-feira, 23 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,25%, cotado a R$ 5,534.
As tensões no Oriente Médio elevaram o prêmio nos ativos de risco.
Além disso, investidores observaram que os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) da Zona do Euro indicaram retração econômica após o Banco Central Europeu (BCE) cortar os juros no início de setembro.
Brasil
Nesta terça-feira (24), o mercado financeiro local acompanha a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC), que elevou a taxa básica de juros Selic para 10,75%.
Além disso, Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, palestra em evento do banco Safra.
Os investidores ficarão atentos para entender as chances de o BC acelerar o ritmo de alta da Selic nas próximas reuniões.
Lula e Haddad no exterior
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa hoje, às 10:00, na abertura da 79ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, enquanto o ministro Fernando Haddad pode se reunir com o presidente da agência Fitch Ratings, Paul Taylor, às 14:30, apesar de não constar na agenda oficial.
Haddad, que já encontrou representantes da S&P Global e Moody’s, sugeriu que o Brasil pode recuperar o grau de investimento até o final de 2025.
Ele destacou avanços fiscais, mas o mercado financeiro desconfia da superestimação de receitas.
Embora o governo prometa cumprir a meta fiscal, gastos extraordinários devem resultar em um déficit efetivo de R$ 68,8 bilhões.
Reforma tributária
Sem acordo, o projeto de regulamentação começou a bloquear a pauta da Reforma Tributária no Senado Federal. Pressionado, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou a retirada do regime de urgência.
Com o atraso, o Planalto acredita que a análise pode ser concluída apenas em 2025, o que frustra a expectativa de finalizar a votação este ano.
EUA
Nesta terça-feira (24), o mercado norte-americano observa o Índice de Confiança do Consumidor, de setembro, pela Conference Board.
Europa
Alemanha – O índice de sentimento das empresas da Alemanha caiu para 85,4 pontos em setembro, abaixo dos 86,6 de agosto, segundo o instituto Ifo.
O resultado ficou aquém da previsão dos analistas da FactSet, que esperavam uma queda para 86 pontos.
O subíndice de expectativas econômicas diminuiu de 86,80 em agosto para 86,30 pontos em setembro, enquanto o subíndice de condições atuais caiu de 86,4 para 84,4 pontos.
A pesquisa mensal do Ifo inclui cerca de 9.000 empresas de manufatura, serviços, comércio e construção.
Ásia
China – O Banco Central da China (PBoC) adotou várias medidas para estimular a economia e combater preocupações sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que pode não atingir a meta de 5% este ano.
Entre as ações, estão a redução da taxa de reserva obrigatória em 50 pontos-base e um corte de 20 pontos-base na taxa de recompra reversa de sete dias.
Além disso, o PBoC reduziu os juros de empréstimos hipotecários existentes e diminuiu a entrada mínima para a compra de um segundo imóvel de 25% para 15%.
Até o fim do ano, o PBoC promete novos cortes de 25 a 50 pontos-base nas reservas obrigatórias e lança novas ferramentas de política monetária.
Japão – A leitura preliminar do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão caiu de 52,90 em agosto para 52,50 pontos em setembro, mas manteve-se acima de 50 – o que simboliza expansão.
O PMI industrial subiu de 49,40 para 51,30, para fora da zona de contração. Já o PMI de serviços aumentou de 53,70 para 53,90 pontos.
A S&P Global destacou que a atividade empresarial continua a demonstrar um ímpeto sustentado.