Diversificação global com ETFs

Novo ETF Ibovespa BR+: diversificação com BDRs e liquidez de opções

O novo ETF Ibovespa BR+ oferece diversificação com BDRs de empresas brasileiras globais

ETF Ibovespa BR+: Diversificação com BDRs e crescimento global em um só fundo
ETF Ibovespa BR+: Diversificação com BDRs e crescimento global em um só fundo | (Nubank)

O mercado de ETFs no Brasil está em plena transformação, e o lançamento do Novo ETF Ibovespa BR+ (NBOV11) pela Nu Asset Management, a gestora de recursos do Nubank, reforça essa tendência. Esse ETF representa um marco, por ser o primeiro do mercado brasileiro a combinar ações listadas na B3 com BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de empresas brasileiras que operam no exterior. O resultado é uma maior diversificação para os investidores e a introdução de novos horizontes de crescimento.

Além de apresentar um escopo mais amplo de investimentos, o NBOV11 tem gerado debates no mercado sobre a liquidez de opções, um ponto crucial para muitos investidores. A pergunta do Fábio Murad, CEO da SpaceMoney, destaca essa preocupação e abre espaço para discussões relevantes sobre o desenvolvimento e a maturidade do mercado de ETFs no Brasil.

O que é o novo ETF Ibovespa BR+?

O NBOV11 é um ETF (Exchange Traded Fund) que replica o desempenho do índice Ibovespa BR+, lançado recentemente pela B3. Esse índice é uma evolução do tradicional Ibovespa e inclui, além das maiores ações brasileiras, BDRs de empresas brasileiras listadas nos Estados Unidos. Nubank, XP Investimentos, PagSeguro, Stone e Banco Inter estão entre as empresas presentes no índice.

Com essa ampliação, o NBOV11 oferece exposição a um leque maior de ativos, permitindo que os investidores brasileiros tenham acesso a empresas que estão no centro da inovação global, mas que também têm raízes no Brasil. Isso torna o NBOV11 uma excelente opção para quem busca diversificação com foco em crescimento.

Principais características do NBOV11

  • Taxa de administração: 0,10% ao ano.
  • Prazo de resgates: D+2 dias úteis.
  • Classificação: ETF de Renda Variável.
  • Investimento mínimo: R$ 100.
  • Administrador: BNP Paribas.
  • Market Maker: UBS.

O índice Ibovespa BR+ segue critérios semelhantes ao Ibovespa tradicional, mas adiciona a vantagem de incluir BDRs, permitindo aos investidores acesso a empresas que, até então, não faziam parte do índice nacional.

Por que Investir no Novo ETF Ibovespa BR+?

O NBOV11 oferece uma nova oportunidade para os investidores brasileiros, especialmente aqueles que buscam diversificação internacional sem sair do mercado local. Com a adição de BDRs, ele se diferencia dos ETFs tradicionais, oferecendo maior acesso ao crescimento global, sem perder o foco em empresas brasileiras.

Diversificação com exposição internacional

A inclusão dos BDRs é o ponto de destaque deste ETF. Empresas como Nubank e XP são gigantes com forte presença internacional, e agora os investidores podem ter acesso a essas companhias diretamente pela B3, sem precisar investir diretamente em bolsas estrangeiras. Isso amplia as opções de investimento e reduz a concentração de risco em um único mercado.

Baixo custo e alta liquidez

A taxa de administração de apenas 0,10% ao ano coloca o NBOV11 entre os ETFs mais acessíveis do mercado, tanto para investidores experientes quanto para iniciantes. Além disso, a liquidez é uma vantagem importante, permitindo a compra e venda de cotas de forma ágil, aproveitando as variações do mercado em tempo real.

Como fica a liquidez de opções desse ETF?

Um dos pontos mais debatidos no lançamento do NBOV11 foi a liquidez das opções relacionadas ao ETF. Fábio Murad, CEO da SpaceMoney, levantou uma questão crucial sobre esse aspecto: “Sinto falta de opções com liquidez para ETFs, atualmente só o BOVA11 tem liquidez significativa. Vocês irão comentar sobre a liquidez de opções para esse novo ETF?”

A preocupação de Fábio reflete uma realidade no mercado brasileiro, onde a liquidez para negociação de opções de ETFs ainda é limitada, com apenas alguns ETFs, como o BOVA11, apresentando volumes significativos. Respondendo a essa questão, a equipe da Nu Asset Management destacou que a liquidez de opções é uma das metas para o desenvolvimento futuro do NBOV11.

A gestora entende que o mercado de ETFs ainda está em um estágio inicial no Brasil e que o desenvolvimento de derivativos, como opções, é parte essencial para amadurecer esse segmento. O plano é, à medida que o ETF ganhar tração e visibilidade, trabalhar em parcerias com participantes de mercado para criar opções líquidas, oferecendo mais flexibilidade para investidores.

Desenvolvimento do mercado de opções para ETFs

A liquidez de opções é uma peça-chave para ampliar o apelo dos ETFs no Brasil. Com o aumento da popularidade dos ETFs no país, espera-se que novos produtos derivados, como futuros e opções, sejam desenvolvidos para atender à demanda dos investidores que buscam estratégias mais avançadas de alocação de ativos e gestão de risco.

Comparação com o Ibovespa tradicional

Uma das principais diferenças entre o Ibovespa BR+ e o Ibovespa B3 tradicional é a inclusão dos BDRs, que aumenta a diversificação do índice e eleva sua capitalização de mercado para R$ 4,3 trilhões. Com a adição de cinco novas empresas através dos BDRs, o NBOV11 se torna mais representativo do que nunca.

Essa expansão reflete o crescimento de empresas inovadoras no setor financeiro e de tecnologia, como Nubank e XP, que agora ocupam posições importantes dentro do índice. A maior exposição ao setor financeiro, que passou de 25% para 33% da composição do índice, é outra mudança relevante, tornando o NBOV11 mais sintonizado com as tendências globais.

Impacto dos BDRs na rentabilidade do ETF

Desde o lançamento do Ibovespa BR+, sua rentabilidade tem superado a do Ibovespa tradicional. No período de 2020 a 2024, o Ibovespa BR+ apresentou um retorno acumulado de 16,26%, enquanto o Ibovespa tradicional rendeu 13,90%. Esse desempenho reforça o impacto positivo da inclusão de empresas globais no índice.

Empresas como Nubank tiveram uma valorização impressionante, com aumento de 126% nos últimos 12 meses, enquanto outras como PagSeguro e Banco Inter também mostraram crescimento sólido, contribuindo para a performance geral do ETF.

FAQs

O que são BDRs e por que são importantes no NBOV11?

BDRs são recibos de ações de empresas brasileiras negociadas no exterior. Eles proporcionam uma diversificação global ao NBOV11, permitindo acesso a empresas como Nubank e XP.

Qual é a taxa de administração do NBOV11?

A taxa é de apenas 0,10% ao ano, tornando o ETF acessível para todos os tipos de investidores.

Como o NBOV11 lida com a questão da liquidez de opções?
A equipe da Nu Asset reconhece a importância da liquidez de opções e planeja desenvolver produtos derivados à medida que o ETF ganha visibilidade no mercado.

Quais são as principais diferenças entre o Ibovespa tradicional e o Ibovespa BR+?
O Ibovespa BR+ inclui BDRs de empresas brasileiras listadas no exterior, o que amplia a diversificação e a capitalização de mercado do índice.

Como funciona o resgate de cotas do NBOV11?

O resgate ocorre em D+2 dias úteis, proporcionando liquidez rápida e eficiente para os investidores.

O NBOV11 é um ETF adequado para quem busca diversificação internacional?
Sim, ao incluir BDRs, o NBOV11 oferece uma exposição global com foco em empresas brasileiras de grande crescimento.

O Novo ETF Ibovespa BR+ oferece uma oportunidade inovadora para os investidores brasileiros que buscam maior diversificação e exposição internacional. Com a inclusão de BDRs de grandes empresas, como Nubank e XP, o NBOV11 se posiciona como uma opção robusta para quem deseja acessar o crescimento global sem sair do Brasil. A questão da liquidez de opções, levantada por Fábio Murad, é um tema relevante que a Nu Asset está abordando, com planos de desenvolver derivativos que possam ampliar ainda mais a flexibilidade e a atratividade do ETF.