As ações da Vivara (VIVA3), a maior joalheria do Brasil, ainda têm espaço para crescer, segundo a análise do BTG Pactual. O banco elevou o preço-alvo dos papéis para R$ 36,00 ao final de 2025, com recomendação de compra.
Nesta sexta-feira (27), por volta de 10:52 (horário de Brasília), os papéis da companhia subiam 2,70%, a R$ 27,36.
Os analistas Gabriel Disselli, Luiz Guanais e Pedro Lima afirmaram que a Vivara está bem posicionada e pode ser impulsionada por grandes vantagens de escala, uma marca forte e um modelo de negócios verticalmente integrado.
“Reconhecemos os riscos decorrentes das muitas mudanças recentes na equipe de gestão (e devemos monitorar de perto a evolução de indicadores-chave no longo prazo), mas a perspectiva operacional de curto prazo é promissora”, escreveram.
O banco revisou o EBITDA (lucro operacional) e elevou 3% sobre a projeção dos próximos quatro anos. O lucro líquido, no mesmo espaço de tempo, teve uma revisão para um crescimento 5% maior.
“Com a VIVA3 negociada a 12x P/L 2025, a avaliação atual ainda oferece um upside atrativo”, destacam.
Perspectivas e projeções para a Vivara
Para o terceiro trimestre, o BTG espera uma aceleração contínua em relação aos trimestres anteriores, com um crescimento da receita bruta em torno de 20%, impulsionado pela marca Vivara.
“Embora a empresa enfrente desafios devido à composição de produtos (com maior venda de joias e relógios da marca Vivara), a margem bruta deve permanecer estável em relação ao ano anterior (com tendência de melhora no quarto trimestre de 2024)”, diz o relatório.