O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco (PE) por lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O astro passou a ser investigado por suspeita de envolvimento em um esquema ligado a empresas de apostas, revelado pela Operação Integration.
A operação investiga cinquenta e três alvos, inclusive a influenciadora digital Deolane Bezerra. O caso foi divulgado na noite deste domingo (29) pelo programa Fantástico, da TV Globo.
O indiciamento do cantor ocorreu no dia 15 de setembro. Agora, cabe ao Ministério Público decidir se oferece denúncia contra Gusttavo Lima.
A defesa do artista nega todas as acusações e afirma que ele não tem envolvimento com as atividades ilícitas investigadas.
Prisão preventiva e revogação: a última ofensiva das autoridades sobre Gusttavo Lima
Na segunda-feira passada (23), a Justiça de Pernambuco havia decretado a prisão preventiva do cantor, além de determinar a apreensão de seu passaporte e do certificado de registro de arma de fogo.
A empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções, foi citada como parte das investigações por fraudes financeiras e lavagem de dinheiro.
Porém, a prisão foi revogada menos de 24 horas depois, na terça-feira (24), pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE).
O desembargador Eduardo Guilliod, responsável pela decisão, argumentou que o decreto de prisão emitido pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, era “genérico” e não apresentava provas concretas que justificassem a prisão do cantor.
Com o caso ainda em andamento, o futuro jurídico de Gusttavo Lima depende agora de uma possível denúncia formal do Ministério Público.
Se denunciado, o sertanejo pode enfrentar um processo criminal.
Operação Integration
As investigações apontam para um complexo esquema de lavagem de dinheiro, em que figuras públicas utilizam seus nomes e empresas para ocultar atividades ilícitas.
Gusttavo Lima, uma das maiores celebridades da música sertaneja no Brasil, entrou no radar das autoridades pela possível ligação de sua empresa ao esquema criminoso.
No entanto, sua defesa insiste na inocência do cantor e critica as ações judiciais tomadas até o momento.