A SLC Agrícola (SLCE3) é uma oportunidade de investimento para o logo prazo, segundo o BTG Pactual, que destaca que a empresa é líder de mercado em um país adequadamente descrito como o “Celeiro do Mundo”.
O setor agrícola do Brasil é um dos mais críticos para sua economia, representando 24% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023. Como a maior empresa do setor, a SLC teve uma área total plantada de 652 mil hectares na última safra.
No entanto, o banco ressalta que, considerando a área total plantada do Brasil de 72 milhões de hectares, segundo o último estudo da S&P, a SLC controla menos de 1% do mercado, destacando seu “imenso potencial de crescimento”.
Novas estimativas para a SLC Agrícola?
O BTG Pactual vê um investimento sólido de longo prazo com poucos gatilhos de curto prazo. Seguindo a orientação recentemente divulgada pela SLC para a safra de 2024/25, o banco atualizou as estimativas.
O clima continuará a desempenhar um papel importante para garantir a entrega de rendimentos normalizados em 2025.
“Supondo que tudo ocorra conforme o planejado, agora estamos prevendo um EBITDA ajustado de R$2,75 bilhões para o exercício de 2025, 14% acima das estimativas atuais do consenso, e um lucro líquido de R$1,1 bilhão, 19% acima das expectativas do mercado”, projeta o BTG.
“Como destacamos, a SLC continua sendo uma excelente oportunidade de investimento estrutural de longo prazo. A empresa está sendo negociada a um atrativo múltiplo EV/EBITDA de 5,1x para 2025, com um rendimento de FCF de 8% para 2025 e 9% para 2026”, diz o relatório.
No entanto, o preço das ações da SLC tende a acompanhar as curvas de preços das commodities, e com poucas razões para otimismo em relação aos preços das commodities — especialmente a soja —, os gatilhos de curto prazo são difíceis de identificar.
Neste sentido, o banco mantém o preço-alvo inalterado em R$ 24,00, com expectativa de alta de 29%, com recomendação de compra no papel.