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IBOVESPA HOJE - AO VIVO: Acompanhe a sabatina de Gabriel Galípolo no Senado Federal

Índice iniciou o dia em queda de 0,36%, aos 131.000 pontos

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Produção industrial no Brasil e dados de Ásia, EUA e Europa são monitorados na manhã desta terça-feira (8).

ATUALIZAÇÕES:

  • – 10:11: Ibovespa: -0,36%, aos 131.545,87 pontos.

Na sessão anterior…

Na última segunda-feira, 7 de setembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,17%, aos 132.017,84 pontos.

Brasil

Nesta terça-feira (8), o mercado financeiro local observa a divulgação dos dados regionais da produção industrial de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, a sabatina de Gabriel Galípolo no Senado Federal, às 10:00, vai ser monitorada de perto.

Parlamentares avaliarão a nomeação do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) para assumir a presidência da autarquia a partir de janeiro de 2025.

A votação

As expectativas para a aprovação de Gabriel Galípolo ao Banco Central são positivas.

Ele ganhou a confiança dos investidores e se reuniu com figuras importantes, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), o ministro Fernando Haddad (PT-SP) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na véspera de sua sabatina.

As votações na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário serão secretas, e Galípolo precisa apenas da maioria simples, às 14:00.

Embora senadores da oposição possam questionar sua independência, existe a previsão de uma aprovação tranquila.

Galípolo se reuniu com dezenas de senadores e até mesmo com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto (RCN), que trabalhou nos bastidores para apoiar sua candidatura junto aos políticos.

No mercado financeiro, Galípolo passou a ser visto de maneira mais favorável, embora ainda existam dúvidas sobre sua independência.

Analistas preveem que ele vai enfrentar uma forte pressão caso os juros não comecem a cair em 2025, mas existe a confiança em sua aprovação sem grandes obstáculos.

EUA

Nesta terça-feira (8), o mercado norte-americano acompanha mais uma rodada de falas de dirigentes do Federal Reserve (FED).

Dessa vez, discursam Susan Collins, Raphael Bostic e Philip Jefferson.

Além disso, a balança comercial do País foi divulgada nesta terça-feira (8).

Juros nos EUA

A curva de juros americana foi reprecificada, uma vez que investidores impuseram cautela na expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (FED) ainda este ano.

A probabilidade de uma pausa em novembro subiu de 2,6% para 14,8%, enquanto a chance de um corte de 25 pontos-base caiu de 97,4% para 85,2%, após um Payroll forte e a preocupação de que a inflação possa voltar a subir.

O aumento dos juros dos Treasuries depressiona os mercados, e o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de setembro vai ser crucial para ajustar as expectativas.

Neel Kashkari, do FED de Minneapolis, admitiu riscos inflacionários, e Alberto Musalem, do FED de St. Louis, alertou que cortes de juros prematuros podem comprometer a credibilidade da autoridade monetária.

Além disso, tensões no Oriente Médio e a escalada dos preços do petróleo aumentam as preocupações inflacionárias, enquanto o furacão Milton ameaça a produção da commodity na Flórida.

O governador Ron DeSantis alertou que o furacão seria muito mais forte do que o previsto, com potencial para causar grande destruição.

Europa

Alemanha – A produção industrial da Alemanha cresceu 2,90% em agosto em relação a julho, superando amplamente a previsão de alta de 0,80% dos analistas da FactSet.

Quando excluído os setores de energia e construção, a produção industrial aumentou 3,40% no mês, enquanto o setor de construção avançou 0,30%.

No entanto, na comparação anual, a produção industrial alemã recuou 2,70% em agosto.

Ásia

ChinaPequim anunciou um estímulo econômico menor do que o esperado, ao liberar 100 bilhões de yuan (US$ 14,10 bilhões) do Orçamento de investimento do próximo ano e outros 100 bilhões de yuan para projetos de construção.

O montante ficou abaixo das expectativas de trilhões de yuan, o que gerou decepção entre economistas.

Como resultado, o minério de ferro caiu mais de 4,0% em reação negativa no mercado internacional.