Economia

DÓLAR HOJE - Boletim Focus, IBC-Br e últimas notícias da China influenciam câmbio, com falas de Galípolo e Haddad no radar

Dólar inicia o dia em alta de 0,3%, bem acima do patamar de R$ 5,60

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ATUALIZAÇÕES:

  • – 9:13: Dólar comercial (compra): +0,32%, cotado a R$ 5,631.

Na sessão anterior…

Na última sexta-feira, 11 de outubro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,50%, cotado a R$ 5,61.

O que motivou a alta?

O cenário econômico lida como o impacto por receios fiscais no Brasil, tensões geopolíticas no Oriente Médio e apostas em um corte de 0,5% na taxa de juros dos Estados Unidos (EUA).

A China anunciou um pacote de estímulos sem muitos detalhes, e seus dados da balança comercial influenciam diretamente o Brasil, dado que o país se posiciona como o seu principal cliente de commodities.

No mercado cambial brasileiro, a volatilidade ficou acentuada, o que exige cautela dos investidores.

O pacote chinês busca reaquecer a economia do gigante asiático após uma crise de confiança, queda na demanda e no setor imobiliário.

No entanto, a falta de informações concretas levanta dúvidas sobre seu impacto no câmbio brasileiro.

Além disso, a ausência de medidas fiscais robustas no Brasil e a ênfase no ajuste por meio de arrecadação podem manter o dólar pressionado.

Brasil

Nesta segunda-feira (14), o mercado financeiro local observa a divulgação do Boletim Focus e do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de agosto, ambos pelo Banco Central (BC).

A balança comercial semanal vai ser informada.

Além disso, investidores acompanham as falas de Gabriel Galípolo (9:45), presidente eleito do Banco Central (BC), e Fernando Haddad (9:00), ministro da Fazenda, em evento do Itaú (ITUB4).

Brasil em Pequim

Gabriel Galípolo compõe a comitiva brasileira que vai viajar para Pequim nesta semana, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), e de Celso Amorim.

A princípio, a visita busca fortalecer os acordos que se anunciarão por Xi Jinping durante sua visita ao Brasil em novembro.

EUA

Nesta segunda-feira (14), o mercado norte-americano vive um “meio feriado” com o Columbus Day, dia que celebra a chegada de Cristóvão Colombo à América.

Apesar disso, Christopher Waller e Neel Kashkari, dirigentes do Federal Reserve (FED) discursarão em evento.

Falas dos membros da autoridade monetária devem continuar a influenciar as expectativas para a taxa de juros dos EUA em novembro, com uma probabilidade de quase 90,0% de um novo corte, enquanto a possibilidade de pausa encontra-se em 11,60%.

Kamala vs. Trump

Nos Estados Unidos, a 22 dias da eleição presidencial, a atual vice-presidente democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump estão empatados nas pesquisas do New York Times e Wall Street Journal.

Nos estados mais disputados, Kamala lidera no Arizona, Michigan, Wisconsin e Geórgia, enquanto Trump está à frente em Nevada, Carolina do Norte e Pensilvânia, com margens de até 2 pontos percentuais.

Ásia

China – A entrevista do governo de Pequim levou a Goldman Sachs a elevar a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) da China de 4,70% para 4,90%, o que reflete as mudanças na política econômica.

A emissão de 2,30 trilhões de yuans em títulos públicos no quarto trimestre indica um impulso fiscal concentrado no final do ano, superando as expectativas do Goldman Sachs.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) vai antecipar 200 bilhões de yuans em projetos de 2025 até o fim do mês, com o objetivo de aproximar o crescimento da meta de 5,0%.

Ainda nesta semana…

Terça-feira (15):

  • No Brasil, divulgação do resultado da criação de empregos formais em setembro.
  • Nos EUA, os investidores aguardam o Índice Empire Manufatura de agosto, que avalia o desempenho do setor de fabricação.
  • Na Zona do Euro, sai a Pesquisa ZEW, que mede a confiança do investidor.

Quarta-feira (16):

  • No Brasil, divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede o custo de vida para famílias de um a trinta e três salários-mínimos.
  • Nos EUA, serão divulgadas as solicitações de empréstimos hipotecários e o índice de preços de importação.

Quinta-feira (17):

  • No Brasil, EUA e Zona do Euro, indicadores de inflação serão apresentados.
  • Na China, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.
  • Nos EUA, serão conhecidos os dados de seguro-desemprego.