A influenciadora digital e professora Cíntia Chagas, que se tornou conhecida por seus conteúdos sobre língua portuguesa e educação, voltou a falar publicamente sobre o fim de seu casamento com o deputado Lucas Bove (PL-SP), três meses após o matrimônio.
O término foi marcado por graves acusações de violência doméstica, que ela divulgou ao público, e pelas quais conseguiu uma medida protetiva contra o ex-marido.
Em uma entrevista recente no podcast Os Nagle, apresentado por Leda e Duda Nagle, Cíntia abriu o coração sobre o doloroso processo de separação, mas fez questão de reforçar que não deseja ser vista como uma mártir dessa situação.
Divórcio e denuncias
Durante o bate-papo no podcast, um trecho da entrevista de Cíntia viralizou nas redes sociais e reacendeu a discussão sobre o caso.
Ela contou que, apesar de não desejar a separação, foi obrigada a tomar essa decisão por causa das agressões constantes.
“Eu não queria me separar, eu precisei me separar. Precisei pedir o divórcio”, desabafou a influenciadora.
Sobre o casamento que durou apenas três meses, ela fez um alerta ao público:
“Qual mulher se casa, com todo aquele floreio com que eu casei? Qual mulher assume tão publicamente o amor que tem por um homem e, três meses depois, se separa? Algo muito grave ocorreu”, declarou, ao sugerir que a situação foi muito além de problemas comuns em um relacionamento.
Apesar de todo o impacto emocional e midiático em torno do divórcio, Cíntia deixou claro que não quer que essa experiência a defina:
“Eu não quero me tornar uma mártir. Eu cheguei até aqui, única e exclusivamente pelo meu trabalho. Nunca me envolvi em escândalos pessoais e não vejo motivo para fazer meu término, meu divórcio, virar um escândalo pessoal.”
Posicionamento de Lucas Bove
Lucas Bove, deputado estadual pelo Partido Liberal (PL) e ex-marido de Chagas, usou as redes sociais na última quinta-feira (10) para falar sobre as acusações que enfrenta.
Em uma postagem no Instagram, Bove disse estar ferido e surpreso com a situação, e negou veementemente qualquer ato de violência.
“Para começar: Eu jamais encostaria a mão para agredir uma mulher”, escreveu ele em uma publicação acompanhada de um vídeo.
Bove ainda acusou a mídia e as redes sociais de distorcerem os fatos:
“Em nome do engajamento, ignoram a cronologia dos fatos, selecionam maldosamente trechos descontextualizados e inúmeras outras inconsistências que, para quem estava dentro da situação, são claras”.
O deputado concluiu a mensagem afirmando que acredita na justiça e agradeceu o apoio de seus seguidores: “[…] no final, a Justiça será feita e o bem e a verdade prevalecerão”.
Processo em segredo de justiça
Bove também revelou que, judicialmente, está proibido de falar mais detalhadamente sobre o assunto e de mencionar nomes, uma vez que o processo tramita em segredo de Justiça.
No vídeo, ele lamentou a situação em que se encontra:
“Estou de mãos atadas, de boca amordaçada. Mas, tenho certeza de que, no momento certo, a verdade vai ser reestabelecida. Meu trabalho vai continuar, por pior que eu esteja”, declarou ele.