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IBOVESPA HOJE - Vale (VALE3), monitor do PIB e Campos Neto são destaques nesta terça-feira (15)

Nesta terça-feira (15), o Ibovespa (IBOV) iniciou o dia em leve alta e atingiu os 131 mil pontos

Imagem descrevendo ações do Ibovespa
Ibovespa atinge novo recorde histórico, impulsionado por commodities e alta da Petrobras. | Reprodução

ATUALIZAÇÕES DAS OSCILAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 10:11: Ibovespa: +0,02%, aos 131.034,53 pontos.

Na sessão anterior…

Na última segunda-feira, 14 de setembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em queda de 0,78%, aos 131.005,25 pontos.

Brasil

Nesta terça-feira (15), o mercado financeiro local observa o monitor do Produto Interno Bruto (PIB) de agosto, a ser divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Além disso, investidores aguardam o relatório de produção e vendas do terceiro trimestre da Vale (VALE3) e a Genial Investimentos produziu um documento com suas projeções para os números.

Ainda mais, Roberto Campos Neto participa de evento com vídeo gravado na terça-feira passada (8).

Política fiscal

O mercado financeiro brasileiro se aliviou, com a redução de prêmios nos juros futuros, após a notícia de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) prepara “medidas estruturais e mais duras” para conter gastos, a serem apresentadas após o segundo turno das eleições municipais.

Essas medidas incluem duas versões: uma mais restrita, focada em programas sociais e previdenciários, e outra mais ampla, com o envolvimento de vários ministérios.

A equipe econômica de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, estuda ainda uma proposta que impediria municípios, Estados e o governo federal de conceder novos benefícios fiscais sem garantias financeiras.

A divulgação do pacote foi adiada devido à tramitação da reforma tributária.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), ressaltou a necessidade de equilíbrio fiscal, o que agradou o mercado financeiro.

Já Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central (BC), reafirmou o compromisso com a meta de inflação de 3,00%.

Empresários se preocupam

No evento do Itaú (ITUB4), empresários expressaram preocupações com a falta de segurança jurídica para investimentos no Brasil e criticaram o risco de gastança fiscal e a instabilidade dos juros.

Horácio Lafer Piva, presidente do conselho de administração da Klabin (KLBN11), destacou a irresponsabilidade fiscal como o principal problema atual, responsável pelos juros elevados.

Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa (ENGI11), enfatizou a importância de um ambiente macroeconômico estável para permitir investimentos de longo prazo, especialmente no setor de energia.

David Feffer, presidente do conselho de administração da Suzano (SUZB3), ressaltou a educação como fator chave para o desenvolvimento do Brasil, ao apontar países asiáticos como exemplos.

Tesouro Nacional em greve e protestos no IBGE

Nesta terça-feira (15), a venda de títulos do Tesouro Direto foi suspensa pela terceira vez no mês devido à greve dos servidores do Tesouro Nacional.

No entanto, as operações de resgate antecipado e agendamentos continuam normalmente.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro (RJ), servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da unidade da avenida Chile iniciaram uma paralisação de 24 horas em protesto contra decisões da gestão de Marcio Pochmann, presidente do órgão.

EUA

Nesta terça-feira (15), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do índice Empire State, de atividade industrial em outubro.

Além disso, investidores observam o orçamento mensal do País em outubro.

Os integrantes do Federal Reserve (FED), Mary Daly (12:30), Adriana Kugler (14:00) e Raphael Bostic (20:00) falam nesta terça-feira (15).

Europa

Zona do Euro – A produção industrial na Zona do Euro cresceu 1,8% em agosto em relação a julho, superando a previsão de alta de 1,6% dos analistas, segundo a Eurostat.

Em comparação anual, a produção aumentou 0,10%.

A Eurostat também revisou os números de julho, com uma queda de 0,50% em relação a junho e um recuo anual de 2,10%.

Alemanha – O índice de expectativas econômicas da Alemanha subiu para 13,10 pontos em outubro, acima dos 3,6 pontos de setembro, segundo o instituto ZEW.

Dessa forma, o resultado superou as expectativas dos analistas, que previam uma alta para 9,0 pontos.

No entanto, o índice de condições atuais apresentou piora, numa queda de -84,50 pontos em setembro para -86,90 pontos em outubro.