Economia

DÓLAR HOJE - Corte de gastos e Gabriel Galípolo influenciam câmbio, com falas de Campos Neto e monitor do PIB no radar

Moeda inicia o dia em leve alta e se aproxima da cotação de R$ 5,60 novamente

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ATUALIZAÇÕES DA COTAÇÃO DO DÓLAR:

  • – 9:06: Dólar comercial (compra): +0,13%, cotado a R$ 5,589.

Na sessão anterior…

Na última segunda-feira, 14 de outubro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,58%, cotado a R$ 5,58.

O que motivou a queda?

O dólar caiu após notícias de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar cortes de gastos obrigatórios após o segundo turno das eleições municipais, o que animou o mercado financeiro.

A fala de Gabriel Galipolo, diretor de Política Monetária e presidente eleito do Banco Central (BC), em que o dirigente reafirmou o compromisso com a meta de inflação de 3,00%, também fortaleceu o real.

Brasil

Nesta terça-feira (15), o mercado financeiro local observa o monitor do Produto Interno Bruto (PIB) de agosto, a ser divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Além disso, investidores aguardam o relatório de produção e vendas do terceiro trimestre da Vale (VALE3) e a Genial Investimentos produziu um documento com suas projeções para os números.

Ainda mais, Roberto Campos Neto participa de evento com vídeo gravado na terça-feira passada (8).

Política fiscal

O mercado financeiro brasileiro se aliviou, com a redução de prêmios nos juros futuros, após a notícia de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) prepara “medidas estruturais e mais duras” para conter gastos, a serem apresentadas após o segundo turno das eleições municipais.

Essas medidas incluem duas versões: uma mais restrita, focada em programas sociais e previdenciários, e outra mais ampla, com o envolvimento de vários ministérios.

A equipe econômica de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, estuda ainda uma proposta que impediria municípios, Estados e o governo federal de conceder novos benefícios fiscais sem garantias financeiras.

A divulgação do pacote foi adiada devido à tramitação da reforma tributária.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), ressaltou a necessidade de equilíbrio fiscal, o que agradou o mercado financeiro.

Já Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central (BC), reafirmou o compromisso com a meta de inflação de 3,00%.

EUA

Nesta terça-feira (15), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do índice Empire State, de atividade industrial em outubro.

Além disso, investidores observam o orçamento mensal do País em outubro.

Os integrantes do Federal Reserve (FED), Mary Daly (12:30), Adriana Kugler (14:00) e Raphael Bostic (20:00) falam nesta terça-feira (15).

Europa

Zona do Euro – A produção industrial na Zona do Euro cresceu 1,8% em agosto em relação a julho, superando a previsão de alta de 1,6% dos analistas, segundo a Eurostat.

Em comparação anual, a produção aumentou 0,10%.

A Eurostat também revisou os números de julho, com uma queda de 0,50% em relação a junho e um recuo anual de 2,10%.

Alemanha – O índice de expectativas econômicas da Alemanha subiu para 13,10 pontos em outubro, acima dos 3,6 pontos de setembro, segundo o instituto ZEW.

Dessa forma, o resultado superou as expectativas dos analistas, que previam uma alta para 9,0 pontos.

No entanto, o índice de condições atuais apresentou piora, numa queda de -84,50 pontos em setembro para -86,90 pontos em outubro.