O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acenou para o eleitorado evangélico nesta terça-feira e atraiu para o Palácio do Planalto o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ).
Otoni foi um dos apoiadores mais incisivos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e se coloca no campo da direita. Em solenidade à sanção do projeto que cria o Dia Nacional da Música Gospel, o deputado marcou sua presença.
Ele elogiou a convivência com Lula e afirmou que “o Deus que estabelece reis e tira reis do trono já lhe usou nesta nação para abençoar o povo de Deus”.
Além disso, o deputado reconheceu se tratar de uma situação inesperada. “Senhor presidente, quis Deus que eu, que fui um dos mais combatentes defensores do antigo governo e seu crítico político, estivesse hoje aqui para representar a Frente Parlamentar Evangélica”, destacou.
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Em uma outra fala, Otoni afirmou se dirigir ao presidente da República e não ao “Lula do Partido dos Trabalhadores”.
“Me dirijo não ao Lula do Partido dos Trabalhadores, mas ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e, enquanto estiver ocupando esse cargo, por força de nacionalidade, meu presidente também”, destacou.
Além disso, o deputado também afirmou que os evangélicos não têm “dono” e que escolhem pautas com base em valores e crenças. Otoni disse ainda que as igrejas não são de “direita ou de esquerda”.
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