A Worldcoin, iniciativa cofundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, mudou de nome para “World” na última quinta-feira (17). Projeto também lançou uma versão atualizada do polêmico orbe que escaneia a íris para verificação de identidade.
Altman e Alex Blania, CEO da Tools for Humanity, apresentaram as novidades em um evento onde falaram avanços no sistema de identificação digital World ID e no aplicativo World App.
Novo orbe mais rápido
O novo orbe da World foi reformulado para aumentar a eficiência e a capacidade de produção. A nova versão conta com 30% menos componentes e pode ser produzida em uma escala três vezes maior.
Além disso, o dispositivo agora utiliza o processador Jetson, da NVIDIA, que permite uma execução de operações de inteligência artificial até cinco vezes mais rápida do que a versão anterior.
A nova versão do orbe é “execute modelos de IA sofisticados que comprovam a humanidade e operam inteiramente no dispositivo e ainda mais rápido do que antes”, explicou Altman.
Ele destacou também a transparência do sistema, que agora inclui um cartão SD removível com todas as instruções de operação. Com isso, qualquer pessoa possa auditar e comparar o código utilizado.
Combate aos bots e prova de identidade
A principal missão da World é combater a crescente presença de bots na internet, oferecendo um sistema que comprova que os usuários são humanos reais.
A solução para esse desafio é o uso do orbe de escaneamento de íris, que foi inicialmente instalado em Berlim, Alemanha.
Além de fornecer a chamada “prova de personalidade”, esses dispositivos também garantiam acesso ao token Worldcoin.
Durante a apresentação, Blania falou sobre o potencial do World ID, que ele definiu como uma “camada anônima de identidade para a internet”. Segundo Blania, a complexidade do projeto está em garantir que essa camada funcione de forma segura e eficiente.