Previsão do tempo

Frente fria e ciclone extratropical vão provocar temporais e ventos fortes em várias regiões do Brasil

Ciclone extratropical causa ventos acima de 70 quilômetros por hora e queda de granizo no Sul, enquanto Centro-Oeste e Norte enfrentarão temporais

Frente fria e ciclone extratropical vão provocar temporais e ventos fortes em várias regiões do Brasil

A próxima semana vai ser de grandes mudanças no clima em várias regiões do Brasil.

O destaque vai ser a formação de um ciclone extratropical no Sul, com ventos fortes e risco de granizo.

Enquanto isso, temporais também atingirão o Centro-Oeste e o Norte, e chuvas intensas estão previstas no Sudeste e Nordeste.

Sul

A semana começa com chuvas leves no oeste de Santa Catarina, além de pancadas no sudoeste, norte e leste do Paraná.

O Rio Grande do Sul vai ter tempo firme, com temperaturas amenas, especialmente em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba.

No entanto, a partir de quarta-feira (23), a formação de um ciclone extratropical próximo ao litoral do Rio Grande do Sul trará fortes tempestades para os três estados da região.

Rajadas de vento podem ultrapassar 70 quilômetros por hora, com possibilidade de queda de granizo, especialmente no Paraná (PR) e Santa Catarina (SC).

Esses fenômenos podem causar danos em lavouras, quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia.

A previsão indica acumulados de chuva entre 20 e 50 milímetros no Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). No norte do Paraná, o volume pode superar 100 milímetros e favorecer o início da semeadura da safra 2024-2025.

Sudeste

A circulação atmosférica instável provoca nuvens carregadas em São Paulo, centro-norte do Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES). Chuvas esparsas e localizadas estão previstas, podendo se intensificar em forma de temporais em algumas áreas.

O tempo vai ficar mais fechado no norte do Espírito Santo (ES) e no interior de Minas Gerais (MG), com chuvas persistentes e acumulados que variam entre 40 e 60 milímetros nos próximos dias para auxiliar na reposição hídrica para a agricultura.

A partir de quinta-feira (24), uma nova frente fria deve trazer temporais mais intensos para São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul de Minas Gerais.

Os ventos poderão ultrapassar 70 quilômetros por hora, com chances de transtornos e quedas de energia.

Centro-Oeste

A semana começa com o tempo instável, especialmente no noroeste e leste de Goiás (GO), e no norte de Mato Grosso (MT). Em Mato Grosso do Sul (MS), o sol deve predominar, mas com pancadas de chuva isoladas à tarde.

Entre quarta-feira (23) e quinta-feira (24), temporais mais fortes são esperados, acompanhados de granizo e ventos de até 70 quilômetros por hora em algumas áreas de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Goiás (GO).

O acumulado de chuvas pode chegar a 70 milímetros, o que favorece a recuperação das pastagens e a manutenção da umidade do solo.

Nordeste

O sul do Maranhão (MA) e do Piauí (PI), além do oeste e sul da Bahia (BA), terão chuvas intensas, com cidades como Ilhéus (BA), Barreiras (BA) e Porto Seguro (BA) em tempo encoberto.

No litoral de Alagoas (AL), Pernambuco (PE) e Paraíba (PB), chuvas moderadas estão previstas, enquanto Teresina (PI) e São Luís (MA) terão uma semana de tempo firme.

Nos próximos dias, o sul da Bahia pode registrar acumulados de até 40 mm de chuva.

Já no litoral de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, o volume de chuva vai ser mais baixo, entre 5 e 10 mm.

O interior do Maranhão, Piauí e Ceará apresenta temperaturas elevadas, a 39,0 °C, o que aumenta o risco de incêndios.

Norte

A região Norte enfrenta risco elevado de temporais no Amazonas, Tocantins, sul do Pará e Acre.

A semana vai ser marcada por um clima abafado, com possibilidade de trovoadas e chuvas fortes em alguns locais.

Nas áreas do centro-norte do Pará, norte de Roraima e Amapá, o tempo vai ser mais seco, com poucas chances de chuva.

O acumulado previsto para os próximos dias varia entre 30 e 50 mm, o que ajudará na recuperação das pastagens.

No entanto, os rios da região ainda apresentam níveis baixos, e a recuperação significativa somente vai ser esperada para o início de 2024.