Novas tarifas

Sua conta de luz pode aumentar! Aneel aprova reajuste de até 3,10% nas tarifas da CPFL Piratininga

Sua conta de luz pode aumentar! Aneel aprova reajuste de até 3,10% nas tarifas da CPFL Piratininga

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (22), o reajuste tarifário anual da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga).  

O aumento médio de 3,03% nas tarifas para os consumidores atendidos pela distribuidora entra em vigor a partir da próxima quarta-feira (23).  

Reajuste por categoria de consumidores 

O aumento aprovado pela Aneel varia conforme o grupo de consumidores. Para os consumidores de alta tensão, como grandes empresas, o reajuste médio será de 2,88%.  

Já os consumidores de baixa tensão, que incluem residências, áreas rurais e iluminação pública, terão as tarifas reajustadas em 3,10%. 

Os principais fatores que influenciaram o reajuste foram o aumento nos custos de aquisição e distribuição de energia, além de ajustes no componente financeiro.  

A CPFL Piratininga, que tem sede em Sorocaba, atende cerca de 1,94 milhão de unidades consumidoras.

A distribuidora registrou, em 2024, um faturamento anual de aproximadamente R$ 6,33 bilhões, de acordo com informações da Aneel. 

Aneel intima Enel 

Enquanto aprova o reajuste para a CPFL, a Aneel intensifica as pressões sobre outra distribuidora de energia.  

Na segunda-feira (21), a Enel Distribuição São Paulo foi formalmente intimada pela Aneel por falhas recorrentes no atendimento aos consumidores em emergências.  

A empresa é acusada de não cumprir o plano de contingência previamente acordado com a agência e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). 

A intimação ocorreu após o apagão de 11 de outubro. Nesta situação, mais de 3 milhões de pessoas ficaram sem energia na região metropolitana de São Paulo após chuvas com ventos fortes.  

Enel enfrenta possibilidade de rescisão de contrato 

A Aneel já havia classificado o desempenho da Enel como “insatisfatório” em situações de emergência.  

Assim, a distribuidora tem agora um prazo de 15 dias para se manifestar formalmente sobre as acusações.  

Caso não consiga justificar adequadamente suas falhas, a concessionária corre o risco de enfrentar a rescisão de seu contrato com o governo federal, conforme análise da diretoria da Aneel.