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IBOVESPA HOJE - Balanço da Usiminas (USIM5), falas de Campos Neto e reunião entre Lula e Vale (VALE3) são destaques nesta sexta-feira (25)

Principal índice acionário da B3 inicia o dia em leve alta, acima dos 130 mil pontos

Ações Ibovespa
Ações Ibovespa

ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 17:20: Ibovespa: -0,14%, aos 129.887,00 pontos.
  • – 10:10: Ibovespa: +0,19%, aos 130.316,79 pontos.

Na sessão anterior…

Na última quinta-feira, 24 de outubro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,64%, aos 130.066,95 pontos.

Brasil

Nesta sexta-feira (25), a agenda de indicadores econômicos segue esvaziada.

Por isso, o mercado financeiro local monitora a reunião da assinatura do acordo referente a Mariana (MG) entre Vale (VALE3), BHP e Samarco com o governo federal, com a presença presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além disso, a participação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC) em reunião com investidores, organizada pelo Itaú BBA, vai ser acompanhada de perto.

Balanços

Nesta sexta-feira (25), a Usiminas (USIM5) divulga o seu balanço financeiro com números do terceiro trimestre de 2024.

Arcabouço fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), reafirmou o compromisso de fortalecer o arcabouço fiscal implementado desde o ano passado.

Ele enfatizou que não ser necessária uma reformulação, mas sim provar sua sustentabilidade no médio e longo prazos.

Acompanhado pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, Haddad destacou que as medidas de fortalecimento do arcabouço são estruturais e visam dar credibilidade ao modelo fiscal adotado.

Essas ações buscam garantir limites de gastos e metas de déficit.

Campos Neto, por sua vez, afirmou que o mercado financeiro reage à incerteza fiscal e vê exagero nos preços atuais.

Ele elogiou o desempenho brasileiro na gestão fiscal e reiterou que o Brasil se destaca no equilíbrio das contas públicas pós-pandemia de COVID-19.

As declarações de ambos ocorreram em Washington (USA), na reunião de ministros da Fazenda e presidentes dos Bancos Centrais do G20 (grupo das dezenove maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana).

IPCA-15

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de outubro, divulgado na última quinta-feira (14), apresentou uma alta de 0,54%, levemente acima da expectativa do mercado financeiro (0,50%) e ligeiramente abaixo da projeção do Itaú BBA (0,56%).

No acumulado de doze meses, a inflação pelo IPCA-15 subiu para 4,50%, contra 4,10% registrado em setembro.

Segundo o Itaú BBA, o índice de outubro trouxe algumas surpresas: a inflação em passagens aéreas foi menor que o esperado, enquanto itens como serviços de veículos, telefonia, internet e televisão superaram as expectativas.

Em termos de núcleos inflacionários, os serviços subjacentes – puxados por serviços automotivos e alimentação fora do domicílio – e os produtos industriais, como móveis, utensílios e itens de higiene, registraram alta acima do esperado.

Na análise da média móvel dos últimos três meses, com ajuste sazonal e anualização, houve uma aceleração nos núcleos de serviços para 5,10% (contra 3,90% anteriormente) e para 3,30% nos industriais subjacentes, reflexo da depreciação cambial.

Para o banco, o índice de outubro indica uma inflação qualitativamente mais pressionada, influenciada pelo mercado de trabalho aquecido e a alta do câmbio, que impactam principalmente os setores de serviços e industriais.

EUA

Nesta sexta-feira (25), o mercado norte-americano observa o Índice de Sentimento do Consumidor final de outubro da Universidade de Michigan.

Além disso, observa Susan Collins, dirigente do Federal Reserve (FED), discursar em evento.

Europa

Alemanha – O índice de sentimento das empresas na Alemanha subiu para 86,50 pontos em outubro, acima das projeções dos analistas, que projetavam 85,60 pontos.

O subíndice de expectativas econômicas avançou de 86,40 em setembro para 87,30 pontos em outubro. O subíndice de condições atuais aumentou para 85,70 pontos.

A pesquisa mensal do Ifo, com cerca de 9.000 empresas, abrange os setores de manufatura, serviços, comércio e construção.