Nesta segunda-feira, 29 de outubro, Olga Saraiva, filha do fundador da extinta rede de livrarias Saraiva, foi formalmente processada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por ações consideradas explicitamente proibidas pela Lei das Sociedades Anônimas.
A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e destaca a gravidade da situação.
A principal acusação contra Olga Saraiva seria que, apesar de ser uma acionista significativa da empresa que herdou, além de ocupar o cargo de presidente do conselho de administração, ela participou da votação em uma assembleia que aprovou as contas da Saraiva em agosto de 2023.
Essa ação levantou sérias preocupações sobre a ética e a legalidade de sua participação nas deliberações da empresa.
A atuação de Olga Saraiva na assembleia-geral gerou ampla indignação entre os membros dos conselhos de administração e fiscal.
A insatisfação levou a apresentarem uma denúncia formal à CVM.
Histórico Judicial de Olga Saraiva
Este não foi o primeiro conflito legal enfrentado por Olga Saraiva. Esta foi a segunda vez que ela se torna ré na CVM.
Em 2020, a herdeira da rede de livrarias foi processada por supostas irregularidades na gestão da empresa.
Contudo, naquele caso, ela foi absolvida, o que traz à tona a questão da continuidade de sua relação com a justiça e a governança corporativa.
As informações são do jornal O Globo.