A Petrobras (PETR3)(PETR4) revelou seus dados operacionais referentes ao terceiro trimestre de 2024. Em sucessão aos dados, o BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para as ADRs de Petrobras (PBR), ao preço-alvo de US$ 19,00 em doze meses.
Como era esperado, a unidade principal de E&P não apresentou grandes novidades em sua performance.
Dados de produção já haviam sido previamente divulgados pela ANP, o que torna a situação ainda mais clara.
A produção total de petróleo e gás (O&G) atingiu 2,68 milhões de BOED, alinhada às projeções da BTGe, que indicavam uma pequena variação negativa de -0,50%.
Essa produção foi sustentada por uma estabilidade na extração de petróleo no Brasil, que registrou uma queda de 1% em relação ao trimestre anterior, ao total de 2.12 KBOE/D.
Este resultado reflete, em grande medida, a adição de novos poços nas áreas de Mero (3 poços), Búzios (1 poço) e Tupi (1 poço), e quase que compensou as interrupções causadas por manutenções.
Até o momento, a produção acumulada alcançou uma média de 2,1730 KBOE/D.
A empresa está em uma trajetória sólida para atender sua meta de produção de 2.200 kboe/d para 2024, apoiada por um cronograma de manutenção mais regular e aumentos incrementais com a introdução do primeiro óleo de FPSOs que foram recentemente conectados.
Previsões do BTG Pactual para a Petrobras (PETR4)
O BTG Pactual prevê um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente de aproximadamente US$ 11,6 bilhões, com um custo de elevação mantido em US$ 8,4 por barril.
Além disso, analistas projetam uma geração de FCFE de US$ 2,10 bilhões e dividendos ordinários em US$ 2,10 bilhões, o que representa um rendimento de 2,50%.
Eles não descartam a possibilidade de a Petrobras (PETR3)(PETR4) anunciar dividendos especiais em novembro, o que, juntamente com o novo Plano Estratégico (PE) de cinco anos, poderia se tornar um catalisador significativo para a valorização das ações da companhia, potencialmente mais impactante do que os resultados trimestrais.
O sentimento em torno do setor de óleo e gás (O&G) tem sido compreensivelmente negativo nos últimos tempos, especialmente diante de desafios macroeconômicos significativos.
O BTG Pactual acredita que muitos investidores têm optado por evitar ações dentro dessa indústria. No entanto, para aqueles que buscam exposição ao setor, a Petrobras (PETR3)(PETR4) ainda se destaca como um dos nomes mais promissores.
Analistas antecipam um resultado positivo proveniente do novo Plano Estratégico de cinco anos, e veem um risco de alta nas nossas previsões de dividendos até 2025.
Essa combinação, junto com uma volatilidade operacional reduzida e um balanço patrimonial sólido, deve resultar em um desempenho relativo superior para a Petrobras (PETR3)(PETR4) no mercado.
Em resumo, para os investidores que consideram opções dentro do setor de O&G, a PBR se apresenta como uma escolha segura e estratégica.