Os resultados do Carrefour (CRFB3) no terceiro trimestre de 2024 mostraram uma receita acima do esperado, em meio a um cenário desafiador, segundo o BTG Pactual.
O crescimento das vendas nas mesmas lojas (SSS) consolidadas (com efeitos de calendário, postos de gasolina e ajustadas para obras de conversão) foi de 5,7% na base anual, enquanto o BTG esperava alta de 3,2%.
As vendas consolidadas subiram 5%, para R$ 29,5 bilhões, 3º acima da expectativa do banco.
Olhando para as operações de varejo, o SSS (incluindo postos de gasolina, efeitos de calendário e obras de conversão) aumentou 6% ano a ano, enquanto os analistas esperavam alta de 3,8%.
As vendas totais caíram 8% a/a, impactadas pela redução de 22% na área de vendas (18 lojas convertidas em C&C e 126 lojas fechadas).
Grande queima de caixa do Carrefour chama atenção
O EBITDA ajustado consolidado foi de R$ 1,5 bilhão (0,4% abaixo da estimativa do BTG), uma alta de 9,7% na comparação anual.
Assim, a margem EBITDA ajustada foi de 5,7%. O resultado líquido foi de R$ 221 milhões, acima da projeção de R$ 128 milhões do BTG.
O Carrefour também reportou queda de R$ 1,8 bilhão em fluxo de caixa livre no trimestre, impactado por maiores necessidades de capital de giro.
Os analistas do banco estimam que a empresa tenha descontado cerca de R$ 1 bilhão em recebíveis relacionados à sua política de oferecer vendas parceladas.
Qual a recomendação do BTG sobre as ações CRFB3?
Os analistas do BTG Pactual não recomendam compra nas ações ordinárias do Carrefour. A classificação é NEUTRA, com preço-alvo de R$ 12,00 em doze meses.
Nesta sexta-feira (1º), por volta de 12:11 (horário de Brasília), os papéis #CRFB3 subiam 3,07%, a R$ 7,72.