Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem para 217 mil, abaixo das expectativas

Departamento do Trabalho dos EUA reporta uma queda de 4 mil nos pedidos de auxílio-desemprego, atingindo 217 mil na semana encerrada em 9 de novembro

Danne de Pexels
Danne de Pexels

Na última semana, o número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego apresentou uma queda. 

Segundo dados do Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais diminuíram em 4 mil, totalizando 217 mil solicitações na semana encerrada em no dia 9 de novembro. 

Esse número ficou abaixo das previsões de analistas, que esperavam 223 mil pedidos. 

Desacelaração temporária no número de auxílio-desemprego 

Mesmo que o número de pedidos tenha registrado queda, no início de outubro, os pedidos de auxílio-desemprego haviam subido, devido a distorções causadas por eventos extraordinários, como os furacões Helene e Milton. 

Além disso, a greve de trabalhadores da Boeing também contribuiu para esse aumento. 

Apesar desses fatores, o número de demissões continua a ser historicamente baixo, o que contribui para a estabilidade econômica do país.

Lou Crandall, economista-chefe da Wrightson ICAP, afirmou que, apesar de algumas indicações de desaceleração no mercado de trabalho, os dados do auxílio-desemprego não refletem essa tendência até o momento. 

“Embora muitos indicadores relacionados ao emprego apontem para um abrandamento significativo nas condições do mercado de trabalho este ano, essa mudança não foi transferida para os dados do auxílio-desemprego até o momento”, afirmou Lou. 

Expectativas para os EUA 

Com esse número de pedidos de auxílio-desemprego Especialistas estão confiantes de que o mercado de trabalho retomará o crescimento de forma mais consistente nos próximos meses. 

A expectativa é de que, em novembro, o número de contratações volte a crescer, impulsionado pelo fim da greve na Boeing, o que permitirá à fabricante de aviões retomar a produção e reverter as licenças temporárias aplicadas aos seus trabalhadores.