O BTG Pactual está otimista sobre a Brava Energia (BRAV3), com projeções que indicam uma valorização de até 232,9% no preço das ações da companhia, o que atingiria o patamar de R$ 52,00.
O motivo do otimismo? O desempenho financeiro e a gestão da empresa referente ao terceiro trimestre de 2024.
Isso porque, durante o período a Brava reverteu prejuízo e lucrou R$ 498,3 milhões.
Além disso, a gestão da empresa enfatizou ações de curto prazo para estabilizar as operações e reduzir custos.
As prioridades incluem a retomada da produção no campo Papa Terra e a entrada em operação do campo Atlanta, que, juntos, devem levar a produção consolidada a 80 mil barris de óleo equivalente por dia até o final do primeiro semestre de 2025.
Com o preço do Brent oscilando entre US$ 60 e US$ 70 por barril, a empresa espera alcançar fluxo de caixa livre positivo já em meados de 2025.
Apesar disso, o BTG Pactual sinaliza que a concretização de suas projeções depende de uma execução estratégica rigorosa e de fatores externos, como a estabilidade dos preços do petróleo.
Embora a perspectiva de sinergias pós-fusão e cortes de custos seja promissora, o banco alerta para os altos custos operacionais e para a necessidade de evitar novos contratempos na produção.
“Ações como a possível venda de ativos e parcerias estratégicas também podem fortalecer o caixa e acelerar a desalavancagem”, destaca o BTG.
A projeção de crescimento impressiona o banco: a receita estimada para 2025 é de R$ 10,57 bilhões, com margem EBITDA (lucro antes juros) de 67,4% e um dividend yield projetado de 25,7%.
Diante disso, a recomendação do banco para as ações da Brava Energia (BRAV3) é de compra.