Em risco?
Cogna (COGN3) performa bem no 4° tri, mas não agrada; ações despencam e BTG não recomenda compra – entenda
Banco vê cenário de risco para o setor em que a empresa atua e destaca que números positivos podem ser insustentáveis no futuro
Em primeiro lugar, a Cogna ON (COGN3) é uma das principais ações do setor educacional brasileiro, representando a Cogna Educação, uma das maiores organizações privadas de ensino do país. Além disso, a empresa, anteriormente conhecida como Kroton Educacional, passou por uma reestruturação em 2019 que a transformou em uma holding com quatro unidades de negócio principais: Kroton (ensino superior B2C), Platos (ensino superior B2B), Saber (educação básica B2C) e Vasta (educação básica B2B).
De fato, fundada em 1966, a empresa cresceu significativamente através de aquisições estratégicas e expansão orgânica, tornando-se a nona maior empresa do setor educacional do mundo. Dessa forma, a companhia opera em diversos segmentos educacionais, desde a educação básica até a pós-graduação, oferecendo tanto ensino presencial quanto à distância. Por exemplo, suas operações incluem marcas reconhecidas como Pitágoras, Unopar, Anhanguera e outras instituições de ensino distribuídas por todo o território nacional.
Em síntese, como ação listada na B3 (Bolsa de Valores brasileira), a COGN3 permite aos investidores participarem do mercado educacional brasileiro, um setor com potencial de crescimento devido à crescente demanda por educação no país. Nesse sentido, a empresa tem focado em uma estratégia de digitalização e otimização de custos, buscando aumentar sua eficiência operacional e rentabilidade. No entanto, como todo investimento em ações, está sujeita às flutuações do mercado e aos desafios específicos do setor educacional, como mudanças regulatórias e condições econômicas que afetam a capacidade de pagamento dos estudantes.