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IBOVESPA HOJE - Desemprego e dívida pública no Brasil e inflação na Europa são destaques, com pacote fiscal de Haddad à prova na Febraban

Principal índice acionário da B3 inicia o dia em leve alta e busca retornar aos 125.000 pontos

ibovespa
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ATUALIZAÇÕES DAS OSCILAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 10:09: Ibovespa: +0,17%, aos 124.821,69 pontos.

Na sessão anterior…

Na última quinta-feira, 28 de novembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em queda de 2,46%, aos 124.531,28 pontos.

Brasil

Nesta sexta-feira (29), o mercado financeiro local observa a taxa de desemprego no terceiro trimestre, com a divulgação do PNAD pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, investidores digerem o relatório mensal da dívida pública e o primário do setor público consolidado em outubro.

Corte de gastos

Na última quinta-feira (28), a coletiva de Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, e da equipe econômica não conseguiu conter a turbulência no mercado financeiro.

Economistas questionam a estimativa de economia de R$ 70 bilhões ao indicar um impacto menor, insuficiente e com baixa confiança em sua aprovação no Congresso Nacional, apesar dos compromissos de Arthur Lira (Progressistas), presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado Federal.

Entre os pontos polêmicos estão a compensação da reforma do Imposto de Renda (IR), que isenta até R$ 5.000,00 e implica em uma renúncia estimada em R$ 35 bilhões.

Existem incertezas sobre o aumento da tributação dos mais ricos.

Medidas como o reajuste limitado do salário mínimo e o abono salarial foram vistas como positivas, mas o mercado financeiro desaprovou a manutenção dos pisos para Saúde e Educação, que afetam o arcabouço fiscal.

Projeções de economia variam. A Warren Investimentos estima R$ 45 bilhões e o Itaú projeta R$ 53,0 milhões.

Segundo Felipe Miranda, economista da Empiricus Investimentos, as medidas são paliativas e demandarão reformas mais profundas a partir de 2027.

Diante disso, o dólar atravessou o patamar de R$ 6,00 e as expectativas de uma taxa básica de juros Selic terminal a 14,75%, com inflação em alta, aumentaram.

Fernando Haddad, ministros e diretores do Banco Central (BC) reúnem-se com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) nesta sexta-feira, 29 de novembro.

Meta de inflação

O futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, adotou um discurso firme em evento em São Paulo (SP), ao reforçar o compromisso com a meta de inflação e a necessidade de manter a taxa básica de juros Selic em nível restritivo pelo tempo necessário.

Ele destacou a independência do BC e afirmou que elevar juros seria uma medida normal em mandatos de quatro anos, e, com isso, criticou concessões políticas.

Galípolo alertou que o real depreciado e a economia aquecida justificam juros elevados para evitar impactos inflacionários mais graves.

O discurso ocorre em meio a tensões provocadas por declarações do ministro Rui Costa (PT-BA)(Casa Civil), que acusou o atual presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, de “boicotar o governo”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também defendeu o pacote fiscal como essencial para controlar despesas e garantir o cumprimento do arcabouço fiscal, enquanto se prepara para indicar novos diretores para o Banco Central (BC).

EUA

Nesta sexta-feira (29), o mercado norte-americano permanece com sua agenda de indicadores econômicos esvaziada após o feriado de Thanksgiving.

Europa

França – O Produto Interno Bruto (PIB) da França cresceu 0,4% no terceiro trimestre de 2024 ante os três meses anteriores, segundo pesquisa final divulgada nesta sexta-feira (29), pelo Insee, o instituto de estatísticas do País.

O resultado não foi revisado ante o dado preliminar.

No segundo trimestre, a expansão da economia francesa foi de 0,2% ante os primeiros três meses do ano.

O desempenho foi impulsionado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, informou o Insee.

Zona do Euro – Na região da Zona do Euro, os mercados se atentam para a principal divulgação: o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de novembro.