Política

Bolsonaro planeja chapa com o filho Eduardo como vice em 2026, diz colunista

A ideia seria explorar o peso do sobrenome Bolsonaro nas urnas e mobilizar o eleitorado fiel da família

Jair Bolsonaro - Presidência da República
Jair Bolsonaro - Presidência da República

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem discutido com aliados uma nova estratégia para as eleições presidenciais de 2026.

Inelegível até 2030 devido a condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente planeja lançar uma chapa com ele próprio como candidato e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), como vice. As informações são do blog da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

A ideia seria explorar o peso do sobrenome Bolsonaro nas urnas e mobilizar o eleitorado fiel da família.

Estratégia para cenários adversos na eleição

A estratégia inclui a possibilidade de Bolsonaro enfrentar prisão ou novas complicações legais.

Nesse caso, o nome de Eduardo poderia ser reposicionado para liderar a chapa, para repetir o modelo adotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2018.

Naquela eleição, Lula foi anunciado como candidato enquanto estava preso, mas, após ter sua candidatura barrada pelo TSE, o nome de Fernando Haddad foi oficializado como substituto no último momento permitido pela legislação eleitoral.

Aliados de Bolsonaro acreditam que o nome Bolsonarona chapa seria um fator determinante para atrair votos.

A presença de Eduardo como vice ou titular mantém a força simbólica do bolsonarismo em alta no cenário eleitoral, comentou um estrategista próximo ao ex-presidente.

Eduardo Bolsonaro como Plano B

Eduardo Bolsonaro, atualmente deputado federal, admitiu recentemente que pode ser o plano Bpara 2026.

O parlamentar atua uma figura central no bolsonarismo e mantém forte ligação com líderes da extrema-direita internacional, como Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, Javier Milei, presidente da Argentina, e Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.

A eleição de Trump em 2024 nos Estados Unidos foi um fator que fortaleceu a possibilidade de Eduardo assumir uma posição de protagonismo na chapa presidencial.

Para aliados, a associação com líderes conservadores internacionais seria uma vantagem estratégica para sua campanha.

As informações são de Bela Megale, colunista do jornal O Globo.