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B3 (B3SA3) pode subir 35%, mas BTG Pactual ainda não recomenda compra na ação

A volatilidade e a baixa visibilidade sobre onde o custo de capital do Brasil vai se estabilizar, banco mantém cautela

B3 (B3SA3) pode subir 35%, mas BTG Pactual ainda não recomenda compra na ação
Crédito: Reprodução

A B3 (B3SA3) divulgou seus dados operacionais de novembro, com o volume de ações superando levemente as projeções do BTG Pactual.

O desempenho das ações melhorou mês a mês, e os números gerais estão um pouco melhores em relação às estimativas para o trimestre. Segundo o banco, esses números sinalizam uma receita superior ao esperado no quarto trimestre.

As ações da B3SA3 caíram 28% no acumulado do ano (contra queda de 4% do Ibovespa) e ainda são negociadas como se tivessem um alto beta em relação ao mercado de ações, mas apresenta uma diversificação saudável.

O BTG acredita que a estratégia proporciona várias fontes de receita além da negociação tradicional de ações, incluindo derivativos, renda fixa e dados & análises.

“Isso significa uma base de receita mais resiliente, que mitiga parte da volatilidade associada ao mercado de ações”, diz o relatório.

É hora de investir nas ações da B3?

A diversificação que a B3 atingiu e o potencial crescimento de 35% nas ações fariam a instituição elevar a recomendação da ação para compra.

Contudo, o banco explicou que a intensa volatilidade e a baixa visibilidade sobre onde o “custo de capital” do Brasil irá se estabilizar, é difícil elevar ou rebaixar a recomendação.

Neste sentido, a classificação para a ação B3SA3 é neutra, com preço-alvo de R$ 13,50 em doze meses.

Nesta quarta-feira (11), os papéis da companhia recuavam 0,30%, a R$ 10,13, por volta de 15:08 (horário de Brasília).

“Com a B3 negociando a 10,9x P/E para 2025 e com um rendimento de dividendos superior a 10% (assumindo uma taxa de pagamento semelhante aos últimos cinco anos), o perfil de risco-retorno melhorou. Porém, permanecemos Neutros por enquanto”, afirmaram os analistas.