A confiança do empresário do varejo paulistano atingiu o maior nível desde fevereiro de 2023, impulsionada pelas expectativas otimistas para as vendas da Black Friday e do Natal.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela FecomercioSP, registrou 112,1 pontos em novembro, marcando o quarto mês consecutivo de alta e um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2023.
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O aumento na confiança do varejo está diretamente relacionado ao mercado de trabalho aquecido. melhores condições de renda e sazonalidade positiva de fim de ano. Esse representa o melhor período para o setor, de acordo com a FecomercioSP.
Este cenário também reflete no comportamento de investimentos e contratações no comércio.
Vendas de fim de ano
Outro destaque no varejo paulista foi o Índice de Expansão do Comércio (IEC), que atingiu 115,9 pontos, o maior nível desde dezembro de 2022. Esse aumento está principalmente relacionado à previsão de boas vendas de fim de ano.
O Índice de Expectativa para Contratação de Funcionários (ECF) também apresentou crescimento considerável, subindo 3,1% em relação a outubro, chegando a 130,9 pontos – o maior nível desde setembro de 2022.
Expectativas de contratações em alta
Assim, para a instituição, o clima de otimismo no varejo também foi influenciado em investimentos e contratações.
O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), que mede o nível de investimento das empresas, subiu 1,8% em novembro, alcançando 109,1 pontos. Esse é o maior patamar desde novembro de 2022.
Além disso, o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) subiu para 144,2 pontos, o que significa um crescimento de 4,7% comparado ao ano anterior.
Mesmo com esse otimismo no varejo, o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) permanece na zona de pessimismo com 83,1 pontos. Porém, mostrou um leve crescimento de 0,6% em relação a outubro.
Indicações para o varejo
Apesar do ambiente otimista, a FecomercioSP destaca a necessidade de cautela.
“Diante das recentes pressões sobre a inflação, do ciclo de alta da Selic e das incertezas no cenário fiscal do país, recomendamos que os empresários tenham cautela na formação dos estoques e nos investimentos, bem como priorizem reforçar o caixa”, destacou.