Política

Congresso aprova LDO 2025 com salário mínimo de R$ 1.502 - veja outras mudanças

Valor ainda poderá ser ajustado durante a sessão conjunta do Congresso, prevista para esta quarta-feira (18)

- Marina Ramos/Câmara dos Deputados
- Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira (17), o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025, com a previsão de reajuste do salário mínimo para R$ 1.502.

No entanto, o valor ainda poderá ser ajustado durante a sessão conjunta do Congresso, prevista para esta quarta-feira (18), quando o texto será definitivamente apreciado.

O projeto, relatado pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), trouxe algumas mudanças importantes, incluindo a retirada da obrigação de o governo alcançar a meta fiscal até o mês de outubro.

Segundo o relator, não há necessidade dessa “amarra”, e o governo passará a observar a meta durante todo o ano de 2025.

Apesar das discussões sobre o orçamento, o contingenciamento de gastos não poderá afetar algumas despesas consideradas essenciais. Entre as áreas protegidas estão:

  • Fundo Nacional da Criança e do Adolescente,
  • Segurança alimentar, com aquisição de alimentos da agricultura familiar,
  • Defesa agropecuária e seguro rural,
  • Proteção aos defensores de direitos humanos,
  • Programas de apoio às populações indígenas,
  • Prevenção de desastres naturais, entre outros.

Além disso, o fundo partidário foi ajustado para seguir a regra do arcabouço fiscal, o que resultou em uma redução do valor, já que o fundo deixará de ser reajustado apenas pela inflação, buscando uma maior eficiência nos gastos públicos.

A proposta também incluiu a possibilidade de o governo suspender o pagamento das emendas Pix se não houver um plano de trabalho detalhado sobre como o recurso será utilizado.

A princípio, e

ssa medida visa aumentar a transparência na execução dos recursos públicos e garantir que as emendas sejam aplicadas de forma responsável. O bloqueio das emendas, no entanto, deverá seguir a mesma proporção aplicada às demais despesas não obrigatórias.

Se o texto for aprovado na sessão conjunta do Congresso, ele estabelecerá as diretrizes fiscais para o próximo ano, com foco em um orçamento mais eficiente e em investimentos estratégicos para o país.