Ações recomendadas

B3 (B3SA3): BBA projeta alta de mais de 70% na ação

Em seu Investor Day, a companhia reforçou sua capacidade de crescer em meio a condições desafiadoras

B3 (B3SA3): BBA projeta alta de mais de 70% na ação
Reprodução

A B3 (B3SA3) realizou seu Investor Day 2024 e discutiu suas novas projeções para 2025, detalhando os esforços para fortalecer seu negócio principal. Além de diversificar as fontes de receita, aproveitando áreas-chave de crescimento como renda fixa e crédito, entre outros pontos.

Segundo o Itaú BBA, apesar das incertezas macroeconômicas e de um ambiente mais competitivo, a gestão transmitiu resiliência e confiança. Além disso, a empresa destacou sua capacidade de crescer em condições desafiadoras por meio de uma diversificação das receitas e melhorias tecnológicas.

Para os analistas do banco, B3SA3 está sendo negociada atualmente a 10x P/L 2025, com mais de 50% de desconto em relação a seus pares e ao seu histórico. O BBA acredita, portanto, que o valor voltará a ser relevante e a B3 será exemplo de qualidade, com um modelo de negócios simples.

“Sua falta de alavancagem, desconto recorde de avaliação e lucros resilientes tornam o “carry” mais confortável”, afirmam os analistas.

Qual é a recomendação para os papéis B3SA3?

Neste sentido, o BBA classifica os papéis como Outperform, equivalente à recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 14,00 ao final de 2024.

Assim, a estimativa projeta um salto de mais de 70% nos papéis ordinários B3SA3, além de um rendimento de mais de 9% em 2025.

A composição de receita da B3 mudou nos últimos anos, com ações à vista caindo de 27% da receita total em 2019 (ou 31% em 2020) para 19% no acumulado dos últimos 12 meses. Dados e tecnologia foram os maiores ganhos, com cerca de 4 pontos percentuais de aumento cada. Derivativos são os maiores contribuintes, com 34%.

Desde 2019, a empresa mantém uma agenda contínua de desenvolvimento de produtos, afirma o banco.

Dos R$ 10,4 bilhões de receita nos últimos 12 meses, cerca de R$ 2,1 bilhões vieram de novas iniciativas no negócio principal (BDRs, ETFs de criptoativos, RLP, entre outros). Já R$ 800 milhões vieram de novas iniciativas em áreas adjacentes (Neoway, Neurotech, B3 Digitas, entre outros).