O litoral de São Paulo vive um início de ano marcado por um surto de virose, com mais de 7.500 casos registrados até o momento. Guarujá lidera o número de atendimentos, superando dois mil casos.
Outros municípios da Baixada Santista, como Santos, Mongaguá e Itanhaém, também relatam alta demanda em unidades de saúde.
Principais cidades afetadas pela virose
Em Santos, foram contabilizados 1.930 atendimentos relacionados à virose. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é preciso ter atitudes preventivas, preventivas, como evitar alimentos de origem desconhecida e garantir a higienização adequada dos produtos.
Por outro lado, Guarujá, a prefeitura suspeita que irregularidades na rede de esgoto da Enseada sejam responsáveis pelo aumento de casos de virose.
A cidade também registrou o caso de uma jovem de 29 anos, que morreu após apresentar sintomas de virose.
Mongaguá, com 1.783 atendimentos, acredita que o aumento no número de casos está relacionado ao grande fluxo de turistas.
Em Itanhaém, 1.145 pessoas procuraram atendimento desde o início de janeiro, com sintomas como náuseas, vômito, diarreia e tontura.
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Prevenção e cuidados essenciais
Especialistas em saúde pública alertam para a necessidade de reforçar os cuidados com higiene e alimentação durante a temporada de verão com o intuito de evitar a virose.
Assim sendo, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo recomenda evitar o consumo de alimentos malconservados e priorizar a ingestão de água filtrada ou mineral.
Surto de virose no Guarujá: Sabesp (SBSP3) nega ligação com suas operações
Além disso, a orientação é evitar banhos de mar por pelo menos 24 horas após chuvas, devido à possível contaminação das águas. Quiosques e lanchonetes devem ser escolhidos com atenção às condições de higiene.
Reforço no monitoramento sanitário
O governo estadual e os municípios realizaram uma reunião nesta semana para discutir ações emergenciais.
Ao mesmo tempo, o Instituto Adolfo Lutz está analisando amostras coletadas nas regiões afetadas para identificar a origem do surto.
De acordo com Alessandra Lucchesi, diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, ainda não há confirmação sobre o que desencadeou o aumento de casos de virose.
