O fluxo estrangeiro na Bolsa de Valores brasileira (B3) começou 2025 com um saldo líquido negativo. Entre os dias 2 e 6 de janeiro, investidores de fora do Brasil retiraram R$ 3 bilhões do mercado local.
Por que os estrangeiros deixam a Bolsa?
Na primeira semana do ano, o saldo semanal também foi negativo: R$ 854 milhões de retirada, que acumula um déficit de R$ 3,4 bilhões no início de 2025.
“Os investidores estrangeiros continuam como vendedores na Bolsa brasileira“, observou Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP Investimentos, durante o programa Morning Call, da plataforma, nesta segunda-feira (13).
Para ele, “vale ficar de olho nesse número porque os investidores estrangeiros fazem muito preço nos ativos brasileiros na bolsa e os sinais mostram que existe de fato uma cautela, não só em relação ao Brasil, mas com ativos de risco em geral nesse começo de ano”.
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No caso das instituições financeiras, o cenário está estável, sem grandes variações entre entradas e saídas de capital.
Apesar do saldo negativo dos estrangeiros, os investidores institucionais locais e pessoas físicas têm apresentado resultados positivos, por outro lado.
Além disso, até agora, instituições nacionais acumularam um saldo de R$ 1,5 bilhão, enquanto pessoas físicas registraram R$ 1,1 bilhão de entradas no mercado.
Recompra de ações
Outro dado importante diz respeito a movimentação positiva de R$ 700 milhões registrada na categoria “outros”, que inclui as recompras de ações por empresas listadas.
Muitas companhias aproveitam os preços descontados das ações brasileiras para readquirirem seus papéis no mercado.
Ipê Investimentos
A Ipê Investimentos, fundada em 2008, é uma assessoria que atua com a Necton Investimentos, parte do Grupo BTG Pactual. Com profissionais experientes há mais de 30 anos no mercado, oferece suporte personalizado para organizar investimentos e atingir objetivos financeiros com eficiência e segurança.
