Dar o primeiro passo no mundo dos investimentos pode parecer um desafio. A fim de começar com segurança, é essencial conhecer as melhores opções disponíveis no mercado. Por isso, a renda fixa se destaca como porta de entrada para quem busca iniciar sua jornada financeira.
Os investimentos em renda fixa oferecem previsibilidade e menor risco em comparação a outras modalidades. Além disso, estes ativos permitem que o investidor saiba, já no momento da aplicação, qual será seu ganho ao final do período.
Para quem está começando, o caminho mais adequado são os ativos de renda fixa voltados para perfis conservadores. Uma vez que o mercado financeiro exige conhecimento e experiência, investir em produtos mais complexos pode trazer prejuízos desnecessários no início da jornada.
Confira agora, cinco ativos de renda fixa para investidores iniciantes:
Tesouro Direto
Em primeiro lugar, o Tesouro Direto representa uma das formas mais seguras de investir no Brasil. Isto é, ao aplicar neste tipo de investimento, você empresta dinheiro para o governo federal e recebe juros por isso.
Dentre ele, o Tesouro Selic se destaca como excelente opção para a reserva de emergência. Este título acompanha a taxa básica de juros da economia e permite resgate a qualquer momento, o que garante liquidez para emergências.
Por outro lado, o Tesouro Prefixado oferece uma taxa fixa de rendimento, definida no momento da compra. Dessa forma, o investidor sabe exatamente quanto vai receber ao final do prazo.
Já o Tesouro IPCA+ protege o investimento contra a inflação, bem como oferece uma taxa adicional de juros – o que o torna ideal para objetivos de longo prazo.
Certificados de Depósito Bancário (CDBs)
Em segundo lugar, os CDBs são títulos emitidos por bancos que funcionam como empréstimos dos investidores para estas instituições. Em contrapartida, o banco se compromete a devolver o dinheiro com juros.
Os CDBs com liquidez diária permitem resgates a qualquer momento. Por outro lado, aqueles com vencimento fixo costumam oferecer taxas mais atrativas desde que o dinheiro permaneça aplicado até o final do prazo.
Uma característica importante dos CDBs é que bancos menores costumam oferecer taxas mais altas. No entanto, é preciso verificar se a instituição possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
O FGC protege até R$ 250 mil por CPF em cada instituição financeira. Assim sendo, é possível investir com segurança mesmo em bancos pequenos.
Letras de Crédito (LCI e LCA)
Em terceiro lugar, as Letras de Crédito são títulos emitidos por instituições financeiras com foco em setores específicos. A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) financia o setor imobiliário, enquanto a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) direciona recursos para o agronegócio.
O principal atrativo destes investimentos é a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas. Como resultado, o rendimento líquido tende a ser maior em comparação a outros produtos de renda fixa.
Tanto a LCI quanto a LCA contam com a proteção do FGC. Dessa maneira, o investidor tem a segurança de que seu dinheiro está protegido até o limite estabelecido.
Estes títulos costumam ter prazo mínimo de aplicação. Por isso, são mais indicados para quem não precisa do dinheiro no curto prazo.
Fundos de renda fixa
Os fundos de renda fixa são como uma “cesta” de investimentos gerida por profissionais. Nesse sentido, o gestor do fundo decide quais ativos comprar e vender para buscar os melhores resultados.
Uma das principais vantagens dos fundos é a diversificação. Ao investir em um fundo, seu dinheiro é distribuído em vários ativos diferentes, o que ajuda a reduzir riscos.
Para iniciantes, os fundos de renda fixa mais conservadores são os mais indicados. Em outras palavras, aqueles que investem principalmente em títulos públicos e CDBs de baixo risco.
É importante observar a taxa de administração cobrada pelo fundo. Sob o mesmo ponto de vista, quanto menor a taxa, maior tende a ser o retorno líquido para o investidor.
Debêntures incentivadas
Por fim, as debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. As debêntures incentivadas, em particular, financiam projetos de infraestrutura e contam com benefícios fiscais.
O principal atrativo das debêntures incentivadas é a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas, de tal forma que o rendimento final pode ser mais vantajoso que outros investimentos similares.
Estes títulos são mais indicados para investidores que já têm alguma experiência com renda fixa, já que envolvem análise da empresa emissora e compreensão dos riscos envolvidos.
Lembre-se, a chave para o sucesso nos investimentos é começar aos poucos e manter a constância. Por isso, faça aportes mensais regulares e tenha paciência para ver seu patrimônio crescer com segurança.