Confira aqui as notícias de empresas que são destaques corporativos, como a fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) e prévias operacionais do quarto trimestre de 2024 de Cyrela (CYRE3) e Cury (CURY3).
Destaques corporativos
Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:
Azul (AZUL4) e Abra, controladora da Gol (GOLL4), assinam MoU por fusão para criar gigante na aviação
A Azul (AZUL4) e a Abra Group Limited, controladora da Gol (GOLL4), anunciaram ao mercado a assinatura de um Memorando de Entendimentos Não Vinculante (MoU). O documento visa alinhar os termos e condições para uma possível combinação de negócios entre a Azul e a Gol.
O MoU define os entendimentos iniciais sobre a governança da futura entidade combinada.
De acordo com o acordo, a Azul e a Gol manteriam seus certificados operacionais segregados, mas em uma única entidade resultante e listada no mercado. Ou seja, a Gol, a Abra e a Azul manterão suas marcas e certificados operacionais de forma independente, mas com a possibilidade de combinar outras áreas das companhias para criar mais oportunidades e obter ganhos de eficiência operacional.
A operação pode ainda resultar em uma série de melhorias nas ofertas aos clientes e ganhos de eficiência, e ampliar as oportunidades no setor aéreo brasileiro.
O fechamento da operação foi condicionado a diversas aprovações e condições, como a negociação de termos econômicos, a conclusão da due diligence, e a obtenção de consentimentos regulatórios, como a aprovação da autoridade antitruste brasileira.
O MoU condiciona a transação à implementação do plano de reorganização da Gol (GOLL4) no âmbito do Chapter 11, conforme já estabelecido.
As empresas também definiram, como parte do MoU, um princípio comercial importante: qualquer combinação de negócios resultante dessa transação deve ter uma alavancagem líquida no nível da entidade combinada, que seja pelo menos equivalente à alavancagem líquida da Gol (GOLL4) imediatamente antes do fechamento da transação.
Cyrela (CYRE3): VGV cresce 184% no quarto trimestre de 2024
A Cyrela (CYRE3) apresentou nesta quarta-feira, 15, os resultados de sua prévia operacional do quarto trimestre de 2024, e destacou um desempenho notável em seus lançamentos e vendas.
A companhia reportou um impressionante crescimento de 184% no Valor Geral de Vendas (VGV) em relação ao mesmo período do ano anterior, a R$ 4,870 bilhões.
Esse crescimento se deve ao lançamento de vinte e um novos empreendimentos no último trimestre do ano, considerada apenas a participação da Cyrela nos projetos.
Entre outubro e dezembro de 2024, a Cyrela alcançou um marco significativo com vendas líquidas contratadas de R$ 3,50 bilhões, uma alta de 93,00% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O total de vendas líquidas no acumulado de 2024 somou R$ 9,30 bilhões, um aumento de 44% na base de comparação anual.
O Índice de Vendas sobre Oferta (VSO) no período foi de 55,00%, com um crescimento de 7,8 pontos percentuais em relação ao ano antepassado.
A Cyrela revelou que, em 2024, 59,00% dos lançamentos foram no segmento de alto padrão – um aumento em relação aos 52% registrados em 2023.
Este movimento reflete uma estratégia de focar em produtos de maior valor agregado.
No lado das vendas, o alto padrão também representou 55,00% das vendas realizadas em 2024, um crescimento em relação aos 48% registrados no ano anterior.
Por outro lado, os empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) representaram 23,00% do total lançado, em superação aos 15% de 2023, com 20% das vendas totais geradas a partir deste segmento.
O desempenho da Cyrela no terceiro trimestre de 2024 foi notável. Para analistas do Itaú BBA, a prévia foi considerada “impressionante“, com forte ritmo de vendas e consistência nos lançamentos.
No terceiro trimestre de 2024, a Cyrela lançou R$ 3,130 bilhões em VGV, um crescimento de 44% comparado ao mesmo período de 2023.
As vendas também registraram um aumento de 41,00%, a R$ 3,2 bilhões.
O BTG Pactual destacou que o desempenho da Cyrela superou as expectativas mais otimistas.
Para o banco, a execução da empresa tem sido “impecável“, um desafio em meio a um cenário macroeconômico desafiador e que justificaria o otimismo em relação ao futuro da companhia.
Even (EVEN3) registra vendas líquidas de R$ 370 milhões no quarto trimestre
A Even (EVEN3) divulgou os resultados da prévia operacional do quarto trimestre de 2024 (4T24) e reportou vendas líquidas de R$ 369,0 milhões, com uma VSO consolidada de 12%.
As vendas de estoque no período somaram R$ 212 milhões, com uma VSO de 11,00%.
A Even anunciou o lançamento de três novos projetos entre outubro e dezembro de 2024, com um total de R$ 2,4 bilhões em VGV.
Esses lançamentos incluem o Franca 1055, a segunda torre residencial do Faena São Paulo e o Arizona 1002.
A empresa também destacou o sucesso do Faena São Paulo, cuja segunda torre residencial teve antecipado o lançamento em resposta à demanda por unidades específicas, a uma VSO de 11,00%.
Consideradas as permutas, 24% da segunda fase do empreendimento já foi vendida, e a fase totalizada do projeto já alcançou 39,00% de vendas – bem mais que as expectativas.
Plano & Plano (PLPL3) registra queda de 46% nas vendas líquidas no quarto trimestre de 2024
A Plano & Plano (PLPL3) divulgou sua prévia operacional do quarto trimestre de 2024, com vendas líquidas de R$ 707,0 milhões, uma queda de 45,90% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, no acumulado de 2024, a companhia obteve um avanço de 10%, ao total de R$ 3,3770 bilhões em vendas líquidas contratadas.
A empresa reportou um crescimento de 28,90% no VGV médio, a R$ 182 milhões no quarto trimestre de 2024, comparado aos R$ 129,0 milhões registrados no mesmo trimestre de 2023.
No VGV 100%, houve uma queda de 24,8%, a R$ 1,276 bilhão no último trimestre do ano passado, mas, no acumulado de 2024, o total foi de R$ 3,88 bilhões – um aumento de 16,10%.
Em relação ao Mercado Privado, a Plano & Plano destacou um crescimento expressivo nas vendas, com um aumento de R$ 965,0 milhões em comparação a 2023, o que representa um acréscimo de 40,50%.
Comparado com o quarto trimestre de 2024, houve um incremento de R$ 718 milhões, ou uma alta de 123,2% frente ao trimestre anterior.
Cury (CURY3) registra aumento de 63,4% no VGV no quarto trimestre e alcança vendas de R$ 1,4 bilhão
A Cury (CURY3) reportou um significativo aumento de 63,4% no Valor Geral de Vendas (VGV) no quarto trimestre de 2024, a R$ 1,4 bilhão.
Durante o período, a companhia lançou sete novos empreendimentos – cinco localizados em São Paulo e dois no Rio de Janeiro.
A Cury também reportou que o preço médio das unidades lançadas entre outubro e dezembro passados atingiu R$ 344,70 mil, um aumento de 25,70% em relação ao mesmo período de 2023 e de 13,90% em comparação ao terceiro trimestre de 2024.
No acumulado de 2024, o preço médio foi de R$ 316,90 mil, com um aumento de 11,90% sobre o total de 2023.
As vendas líquidas do quarto trimestre de 2024 somaram R$ 1,4 bilhão, um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2023, mas uma leve queda de 0,90% em relação ao intervalo entre julho e setembro do ano passado.
A empresa segue otimista com os resultados para 2025, e destaca o crescimento contínuo de sua operação.
XP Inc. (XPBR31) anuncia expansão de escritório e fim do projeto “Vale do Silício” Brasileiro
A XP Inc. (XPBR31) anunciou nesta quarta-feira (15) que vai expandir sua presença com um novo escritório no edifício Luna, localizado na Chácara Santo Antônio, São Paulo (SP).
A companhia, atualmente sediada no Itaim Bibi, mantém uma parte de sua equipe no local original, mas a maioria dos colaboradores vai ocupar os 12 mil metros quadrados no novo edifício, previsto para ser concluído no segundo semestre de 2025.
O movimento de expansão responde à tendência crescente de abandono do modelo híbrido de trabalho, uma estratégia que diversas empresas globais, como a Amazon (AMZO34), já adotaram, e exige o retorno ao ambiente de escritório.
A XP Inc. também anunciou que a mudança de sede ocorre após a revenda do terreno onde seria construído o “Vale do Silício” brasileiro, projeto que não avançou.
Melnick (MELK3) aprova redução de capital social em R$ 150 milhões
A Melnick Desenvolvimento Imobiliário (MELK3) anunciou, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a redução do seu capital social em R$ 150 milhões, por considerar o montante excessivo.
A restituição vai ser realizada em dinheiro aos acionistas, proporcionalmente às suas participações, e o valor pago corresponde a R$ 0,73431451688 por ação.
A restituição foi prevista para ocorrer no dia 28 de março de 2025, sem o cancelamento de ações representativas do capital social da companhia.
Sequoia (SEQL3): Capitânia Alternatives altera participação acionária
A Sequoia (SQIA3) informou que a Capitânia Alternatives, gestora de fundos de investimentos, informou que os fundos em sua gestão passaram a deter 8.266.444 ações ordinárias (ON) da companhia.
Essa quantidade representa aproximadamente 26,60% do capital social da empresa.
Com a transação, o percentual de participação dos Fundos ultrapassou a marca de 5%, um marco relevante para o controle da companhia.
A Sequoia esclareceu que a mudança na participação acionária dos Fundos visa a mera realização de operações financeiras, sem a intenção de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da empresa.
Os Fundos também informaram que, nesta data, possuem 8.516 direitos de subscrição de ações da companhia, como o aumento de capital anunciado no dia 19 de dezembro de 2024.
Em correspondência, a companhia detalhou que os Fundos não possuem ações alugadas, opções ou contratos de swap relacionados às ações da Sequoia (SEQL3).
Kora Saúde (KRSA3) comunica renúncia de CFO e DRI
A Kora Saúde (KRSA3) anunciou a renúncia de Elias Leal Lima dos cargos de Diretor Financeiro (CFO) e Diretor de Relações com Investidores (DRI) da companhia, com efeitos a partir da próxima sexta-feira, 17 de janeiro.
Além de sua atuação como Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Lima foi membro do conselho de administração da companhia entre os anos de 2018 e 2021.
Em reunião do Conselho de Administração, realizada na mesma data, foi eleito Thiago Lima Freitas Nogueira para assumir os cargos de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, com efeitos a partir de 18 de janeiro de 2025.
Thiago Nogueira, que já ocupa a posição de diretor na companhia desde abril de 2024, possui vasta experiência em finanças, adquirida em empresas renomadas, e acumula um histórico destacado no setor de saúde.
Lojas Quero-Quero (LJQQ3): Alaska reduz participação acionária
A Lojas Quero-Quero (LJQQ3) informou que recebeu correspondência das gestoras Alaska Investimento LTDA e LAPB Gestão de Recursos Financeiros LTDA, pela redução de sua participação nas ações ordinárias (ON) da companhia.
Após a transação, as gestoras passaram a deter 24,58% do capital social da Lojas Quero-Quero, ao total de 47.954.592 ações.
As gestoras esclareceram que a redução de participação visa a realização de operações financeiras, sem intenção de alterar a composição do controle ou da estrutura administrativa da companhia.
Também informaram que não possuem ações alugadas, opções ou contratos de swap relacionados às ações da Lojas Quero-Quero (LJQQ3).
Vibra Energia (VBBR3): Lazard passa a deter 5% de participação
A Vibra Energia (VBBR3) informou que os fundos geridos pela Lazard Asset Management LLC passaram a deter 5% do capital social da companhia, ao total de 55.951.711 ações ordinárias da companhia.
A transação reflete uma mudança no percentual de ações detidas pelos fundos geridos pela Lazard, que agora possuem 5% das ações com direito a voto da Vibra Energia (VBBR3).
Camil (CAML3): Templeton reduz participação para abaixo de 5%
A Templeton Investment Counsel, LLC informou que, após uma transação realizada em 14 de janeiro de 2025, passou a deter 17.187.000 ações ordinárias (ON) da Camil (CAML3), representativas de 4,910% do capital social da companhia.
A Templeton explicou que a redução de participação visa otimizar os retornos financeiros dos fundos de investimento que administra, sem interesse em alterar o controle da Camil Alimentos.
A gestora destacou que não detém ações alugadas, opções ou contratos de swap relacionados às ações da companhia.