A Energisa (ENGI11) apresentou um leve crescimento no consumo de energia elétrica nas áreas de concessão durante o mês de dezembro de 2024.
O consumo consolidado totalizou 3.586 GWh, uma alta de 0,10% em comparação com o mesmo mês de 2023.
Esse aumento modesto pode ser atribuído a fatores como o aumento das temperaturas e a expansão do consumo em setores industriais específicos, como a produção de alimentos, minerais e têxteis.
O crescimento no consumo de energia em áreas de concessão da companhia foi liderado pelas classes residencial e industrial, ambas impactadas por condições climáticas favoráveis, com temperaturas acima da média.
A expansão no setor industrial foi especialmente notável nos segmentos de alimentos, têxtil e minerais.
No setor residencial, o aumento do consumo também refletiu o clima mais quente e a maior quantidade de dias com temperaturas elevadas.
Distribuidoras de Energisa (ENGI11) apuram desempenho positivo
Entre as nove distribuidoras do Grupo Energisa (ENGI11), cinco apresentaram crescimento no consumo de energia em suas áreas de concessão.
As distribuidoras EPB, EMS e ESE foram as que registraram os maiores aumentos, com variações de +9,70%, +4,30% e +8,50%, respectivamente.
Esses aumentos foram impulsionados principalmente pelo aumento no consumo residencial, com destaque para a EPB, EMS e ESE, que se beneficiaram da alta demanda industrial em segmentos como o alimentício, óleo & gás, têxtil e papel.
Classe industrial cresce mais de 5% em dezembro
A classe industrial foi o principal vetor do crescimento no consumo de energia elétrica em dezembro, com um aumento de 5,10%. Este foi o maior crescimento registrado pela classe industrial em quatro anos.
Entre as distribuidoras que mais contribuíram para esse aumento, destacam-se EMT (+6,20%), EMS (+7,30%) e ESE (+16,90%), com destaque para a forte alta no consumo de energia no setor alimentício, têxtil e papel.
A classe residencial apurou um crescimento expressivo de 23,00%, com aumento de consumo em cinco das nove concessões do grupo. As distribuidoras EPB, EMS e ESE destacaram-se, registrando aumentos de 14,50%, 9,60% e 9,60%, respectivamente.
Esse crescimento foi impulsionado por um período prolongado de temperaturas acima da média, com muitos dias de calor intenso durante o mês.
No entanto, o crescimento não foi tão acentuado quanto no ano anterior, quando recordes de temperatura e ondas de calor marcaram o mês de dezembro de 2023.
Desempenho de consumo nas áreas de concessão de Energisa (ENGI11) no quarto trimestre de 2024
Durante o quarto trimestre de 2024, o consumo total de energia elétrica nas áreas de concessão do Energisa (ENGI11), inclusive tanto o mercado cativo quanto o livre, foi de 11.088 GWh, o que representa um crescimento de 2,30% em relação ao mesmo período de 2023.
Esse aumento ocorreu mesmo diante de uma base de comparação elevada, com o crescimento de 13,00% registrado no quarto trimestre de 2023 – a maior taxa em dezoito anos.
As classes residencial e industrial continuaram a impulsionar o crescimento, com variações de +3,40% e +6,70%, respectivamente.
Entre as distribuidoras, EPB, ESE e ETO registraram os maiores aumentos, com variações de +6,70%, +6,10% e +4,70%.
No acumulado de 2024, o consumo de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa, com a soma de 42.450 GWh – crescimento de 7,6% em relação a 2023, a maior taxa de crescimento em doze anos.
O aumento foi impulsionado principalmente pelo crescimento no consumo das classes residencial e industrial, que juntas representaram a maior parte da expansão no consumo de energia elétrica.
A classe residencial foi a principal responsável pelo crescimento, com um aumento de 10,50% em relação ao ano de 2023, e representou 54% da expansão total no consumo de energia.
A classe industrial registrou um desempenho significativo, com um aumento de 9,2% – 24% da expansão no consumo.
Todas as distribuidoras do Grupo Energisa apresentaram crescimento no consumo de energia, com destaque para EMT (+6,30%), EMS (+9,70%), EPB (+8,40%), ESS (+6,80%) e ETO (+10,00%).
Esses resultados reforçam o impacto positivo das condições climáticas e da demanda crescente em diversos setores da economia.