Ações

IBOVESPA HOJE - Reunião de Lula com ministros e participação de Trump em Davos são destaques, com dados do Japão no radar

Na última quarta-feira (22), o Ibovespa (IBOV), principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, fechou em queda de 0,30% aos 122.971,77 pontos

Ações Ibovespa
Ações Ibovespa

ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 10:10: Ibovespa: +0,35%, aos 123.406,62 pontos.

Na sessão anterior…

Na última quarta-feira (22), o Ibovespa (IBOV), principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, fechou em queda de 0,30% aos 122.971,77 pontos.

A agenda de dados econômicos esvaziada no cenário doméstico e internacional deixou o índice “de lado” no mercado, embora alguns papéis tenham mostrado variações mais expressivas.

Brasil

Nesta quinta-feira (23), o mercado financeiro local segue com a agenda de indicadores econômicos esvaziada.

Mas dos lados dos eventos, haverá uma reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros, como Fernando Haddad (PT-SP), Rui Costa (PT-BA) e Sindônio Palmeira.

Foco em 2026

O governo já passou a adotar estratégias para impulsionar a popularidade de Lula para 2026, como adiantou o Valor Econômico. Nessa esteira, o plano passa por uma redução da inflação antes das eleições, com foco nos preços dos alimentos.

Medidas incluem ainda cortes em taxas do vale-alimentação e venda de remédios em supermercados.

Em novembro, o presidente da República recebeu propostas de indústrias e varejistas para aliviar a inflação alimentar. As sugestões buscam ampliar a escala de produção e reduzir custos.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou iniciativas para baratear alimentos, mas recuou após críticas, substituindo o termo “intervenções” por “medidas” para evitar controvérsias sobre artificialidade.

Economistas alertam contra soluções fora da política monetária e reelebram o fracasso das intervenções na era Dilma.

Nesse sentido, reuniões ministeriais definirão estratégias para conter preços. Ideias como mudar a validade dos produtos enfrentam resistência, enquanto a venda de remédios depende do aval do Ministério da Saúde.

EUA

Nesta quinta-feira (23), o mercado norte-americano observa o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana.

Além disso, o presidente Donald Trump participa, de forma virtual, do Fórum Econômico de Davos, o que gera expectativa e incertezas nos mercados.

Isso porque a postura branda com a China derrubou o dólar abaixo de R$ 6, mas ameaças a México, Canadá e Rússia mantêm o clima volátil.

A percepção de tranquilidade no segundo governo de Trump é prematura. Analistas sugerem otimismo cauteloso, já que riscos de tarifas e sanções persistem, o que afeta o cenário global.

A União Europeia (UE) pode buscar cooperação com os EUA contra a China para evitar tensões comerciais.

Já no Brasil, a menor cotação do dólar favorece a balança comercial, apesar de fluxos cambiais negativos até 17 de janeiro.

Sobretudo, a ameaça de tarifas de 25% a México e Canadá até 1º de fevereiro segue no radar. Caso Trump mantenha uma postura moderada, a política monetária americana pode se tornar menos conservadora, favorecendo os mercados emergentes.

Ásia

Japão – Pela noite, às 20:30, sai o Índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). Além disso, às 21:00 será informado o Índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto.