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OceanPact (OPCT3) avança em leilão da Petrobras, mas enfrenta negociações futuras

Empresa aloca 6 de suas embarcações nos lotes A3 e A4 e se prepara para negociar contratos com a Petrobras

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Na última sessão, a OceanPact (OPCT3) obteve sucesso ao participar do leilão de veículos de operação remota (RSVs) da Petrobras (PETR3)(PETR4). A companhia conseguiu alocar 6 das 7 embarcações em pelo menos um dos lotes A3 e A4. 

Quais são os próximos passos?

Após concluir a licitação, a Petrobras chamará a OceanPact para negociar os contratos, que deverão durar pelo menos 60 dias.

Durante esse período, a Petrobras poderá solicitar ajustes de preços ou até suspender as negociações caso os valores propostos não sejam atendidos.

O que a OceanPact comprou? 

No lote A3, a OceanPact colocou três embarcações: Bandolim (não incluída no lance anterior), Reis (também no lance anterior) e Meros (inclusa no lance anterior). 

Por outro lado, no lote A4, posicionaram três embarcações: Paredes (excluída do lance anterior), Timbebas (inserida no lance anterior) e Badejo (excluída do lance anterior).

Avaliações

O Bradesco BBI destacou que os lances da OceanPact para as renovações superaram as expectativas, com os lances finais sendo, respectivamente, US$ 127 mil por dia para o lote A3 e US$ 102 mil por dia para o lote A4. 

Além disso, o banco acredita que o alinhamento entre os participantes sugere boas chances de que as taxas diárias assinadas estejam em linha ou superiores ao esperado.

No entanto, Mero se destacou como um outlier, com sua oferta refletindo, provavelmente, os custos adicionais relacionados à renovação do arrendamento da embarcação. 

Assim, o Bradesco BBI sugere que é improvável que a Petrobras aceite a taxa proposta para essa embarcação.