Ações recomendadas

Natura (NTCO3): é hora de comprar a ação, segundo Goldman Sachs

Segundo os analistas do banco, a empresa está avançando em sua trajetória de simplificar suas operações e estrutura corporativa

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O Goldman Sachs passou a recomendar compra nas ações da Natura (NTCO3), com preço-alvo de R$ 16,00 em doze meses.

Nesta segunda-feira (03), as ações da companhia subiam 2,46%, a R$ 12,93, por volta de 12:20 (horário de Brasília).

Segundo os analistas do banco, a empresa está avançando em sua trajetória de simplificar suas operações e estrutura corporativa. Esse movimento pode destravar retornos atrativos aos acionistas por meio da otimização da estrutura de capital.

“Embora o futuro da Avon Internacional permaneça incerto e a integração da Onda 2 no México e na Argentina envolva riscos, enxergamos potencial para um rendimento de dividendos atrativo já neste ano, com um potencial adicional a partir de 2026 caso ocorra uma separação da Avon Internacional”, diz o relatório do Goldman Sachs.

No contexto de uma perspectiva macroeconômica incerta para os setores cíclicos de consumo no Brasil, o banco considera NTCO3 um destaque entre os players.

Isso porque a companhia oferece um perfil de demanda relativamente defensivo. Além de múltiplos descontados e potencial para um rendimento de dividendos na faixa de um dígito alto a dois dígitos.

Mudanças no Conselho de Administração da Natura?

A Natura anunciou no domingo (02), que seu cofundador e copresidente do Conselho de Administração, Guilherme Leal, reduziu sua participação de 7,166% para 4,166% por meio de doações de ações para seus filhos.

No entanto, Leal manteve seus direitos políticos e econômicos sobre as ações doadas, sem alterar o controle acionário. Em dezembro, o Sr. Antônio Seabra, também copresidente, realizou o mesmo movimento, reduzindo sua participação de 14,36% para 4,79%.

Para a Ativa Investimentos, o movimento foi neutro. “Consideramos o movimento neutro e natural para os executivos e, pelo fato de manterem seus direitos, não devemos ver impactos na governança da companhia no curto/médio prazo”, afirmaram.