Bitcoin (BTC) dispara 4%, com falha no tarifaço de Trump

O mercado de criptomoedas demonstrou um desempenho positivo nesta terça-feira (4), com um aumento de 4% na sua capitalização de mercado, que alcançou a marca de US$ 3,230 trilhões. O Bitcoin (BTC), a maior criptomoeda do mundo, foi negociado a aproximadamente US$ 98,70 mil, uma valorização de 3,70%.

Seu domínio no mercado foi registrado em 60,80%, em um reflexo da força da criptomoeda frente às altcoins.

O sentimento dos investidores, embora positivo, ainda estava em uma zona neutra: 45% do mercado demonstrava confiança, de acordo com os últimos dados.

A grande maioria das principais altcoins também experimentou alta, e algumas delas alcançaram incrementos significativos. A maior valorização foi observada em altcoins como o GRIFFAIN (+63,00%) e o BAN (+97,10%).

A alta registrada no mercado de criptomoedas sucede um recente acordo comercial entre os Estados Unidos, México e Canadá.

O acordo adiou por um mês os efeitos de um decreto assinado pelo presidente republicano Donald Trump no final de semana, que estabelecia uma taxação de 25% sobre os produtos importados do México e do Canadá, com exceção dos produtos de energia do Canadá, que seriam taxados em 10%.

Essa medida visava mitigar os impactos negativos de uma possível guerra comercial entre os países, o que poderia prejudicar mercados como o de criptomoedas.

Mercados tradicionais sofrem com o impacto do ‘Tarifaço de Trump’

Apesar do alívio momentâneo, a reação do mercado tradicional foi negativa. O S&P 500 e o Nasdaq 100 encerraram o dia com quedas de 0,76% e 1,20%, respectivamente.

O nervosismo persistiu devido à incerteza em relação ao terceiro país afetado pelas tarifas de Donald Trump: a China. A nação asiática, taxada em 10%, anunciou medidas de retaliação comercial, como uma tarifa adicional de 10% sobre as importações dos EUA, com exceção do Gás Natural Liquefeito (GNL), que vai sofrer um aumento de 15%.

Índice do Medo (VIX)

O índice Cboe Volatility Index (VIX), também conhecido como o “índice do medo“, avançou para 18,79 pontos (+14,490%), embora tenha recuado em comparação aos 20,38 pontos do dia anterior.