Balanços

Bradesco (BBDC4): lucro líquido recorrente cresce 88% em um ano, a R$ 5,4 bilhões no quarto trimestre

O resultado superou ligeiramente as projeções dos analistas consultados pela Bloomberg, que estimavam um lucro de aproximadamente R$ 5,30 bilhões no período

Bradesco (BBDC4): lucro líquido recorrente cresce 88% em um ano, a R$ 5,4 bilhões no quarto trimestre

O Bradesco (BBDC4) reportou um lucro líquido recorrente de R$ 5,4 bilhões no quarto trimestre de 2024, um expressivo crescimento de 87,70% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Números foram divulgados em comunicado encaminhado ao mercado pelo sistema da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira (7), por meio de um documento oficial.

O resultado superou ligeiramente as projeções dos analistas consultados pela Bloomberg, que estimavam um lucro de aproximadamente R$ 5,30 bilhões no período.

No acumulado de 2024, o banco alcançou um lucro líquido recorrente de R$ 19,0 bilhões, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

De acordo com o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, a instituição conseguiu ultrapassar as projeções internas.

Entregamos lucro líquido de aproximadamente R$ 2 bilhões acima do que estava implícito no centro do nosso guidance porque aproveitamos oportunidades para crescer significativamente em linhas de alta margem líquida”, destacou o executivo.

Após um período de desafios, inclusive com rentabilidade abaixo dos concorrentes e aumento da inadimplência, o Bradesco (BBDC4) tem adotado estratégias para melhorar seus índices financeiros. Nos primeiros trimestres do ano, foram observados avanços nas despesas e na margem com clientes.

O banco foi o terceiro entre as principais instituições financeiras a divulgar seus resultados, precedido pelo Santander Brasil (SANB11), que reportou lucro de R$ 3,90 bilhões, e pelo Itaú (ITUB4), que alcançou R$ 10,90 bilhões.

Apesar da significativa melhora, a rentabilidade do Bradesco (BBDC4) ainda se encontra abaixo de seus principais concorrentes. O banco registrou um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) de 11,70%, um aumento de 1,70 ponto percentual em relação ao ano anterior. No trimestre, o crescimento foi de 0,4 ponto percentual.

O Santander, por sua vez, encerrou o período com ROE de 17,6%, enquanto o Itaú apresentou um indicador ainda mais robusto, de 22%.