O BTG Pactual (BPAC11) reportou um lucro líquido de R$ 3,28 bilhões no quarto trimestre de 2024. A instituição financeira alcançou um recorde de R$ 6,7 bilhões em receitas totais no período, um salto de 19% em relação ao ano anterior.
O ambiente macroeconômico não impediu o crescimento de 15% na comparação anual impulsionado pelo aumento das receitas.
Em balanço divulgado nesta segunda-feira (10), o banco citou o cenário desafiador da economia durante o ano. “Nossa capacidade de expandir os retornos nesse cenário desafiador demonstra nosso modelo de negócios diversificado”, afirmou a instituição financeira.
Resultados do BTG Pactual
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) do BTG no quarto trimestre foi de 23%, queda de 0,4 ponto percentual no trimestre. No entanto, no acumulado do ano, o ROAE foi de 23,1%, o que supera a meta de 22,7% estabelecida para 2023.
Mesmo com a leve queda trimestral, a rentabilidade do BTG permaneceu acima de seus principais concorrentes Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11); com 22% e 17%, respectivamente.
“Seguimos ampliando nossa oferta de produtos e serviços, de forma orgânica e inorgânica, e mantemos, em 2025, nossos compromissos de oferecer soluções inovadoras e serviços de excelência aos nossos clientes, e de seguir buscando expansão de retorno aos nossos acionistas”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.
Despesas e expansão
Além disso, as despesas operacionais no quarto trimestre foram de R$ 2,86 bilhões, um aumento de 10,2% em relação ao trimestre anterior. No ano, as despesas totalizaram R$ 10,35 bilhões, um acréscimo de 13,4% ante 2023.
Esse aumento se deve principalmente a bônus mais elevados devido ao melhor desempenho operacional; maior volume de contratação de funcionários e aumento de despesas administrativas.