Ações

IBOVESPA HOJE - Focus e IBC-Br no Brasil e falas do FED são destaques, em dia de feriado nos EUA

Índice inicia o dia em alta e prorroga ganhos relevantes da última sexta-feira (14)

Ações Ibovespa
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ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • Fechamento: Ibovespa: +0,26%, aos 128.549,92 pontos.
  • – 10:13: Ibovespa: +0,31%, aos 128.620,08 pontos.

Na sessão anterior…

Na última sexta-feira (14), o Ibovespa (IBOV), principal índice da bolsa de valores brasileira B3, fechou em alta de 2,70%, aos 128.218 pontos.

Brasil

Agenda de indicadores e eventos econômicos

Nesta segunda-feira (17), o mercado financeiro local monitora indicadores e eventos econômicos relevantes.

Às 8:00, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informa o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-10) de fevereiro.

Em seguida, às 8:25, investidores observam as novas projeções do Boletim Focus, do Banco Central (BC), para o IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e dólar em 2025, 2026, 2027 e 2028. Pela décima oitava vez consecutiva, o documento elevou a projeção para a inflação no ano.

Além disso, às 9:00, o BC divulga o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de dezembro, considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2024, a economia do País cresceu 3,8%.

Do lado dos eventos, o diretor do Banco Central (BC), Nilton David faz palestra em evento da Amcham.

Brasil olha para o exterior

No exterior, a agenda foi esvaziada e o feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos mantém os mercados de Nova York fechados nesta segunda-feira (17).

Apesar disso, dirigentes do Federal Reserve (FED) discursam e o mercado monitora em busca de sinais sobre o futuro da política monetária do País. São eles: Patrick HarkerMichelle Bowman Christopher Waller.

Popularidade de Lula em queda

O mercado financeiro também reage às recentes quedas na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme apontado pela última pesquisa Datafolha.

A aprovação do governo caiu onze pontos percentuais, de 35,0% para 24,0% desde dezembro, enquanto a reprovação subiu de 34,0% para 41,0%.

Esse movimento gerou especulações sobre possíveis medidas econômicas para recuperar o apoio popular, como a ampliação de incentivos fiscais e novas políticas de crédito.

Na sexta-feira (14), o Ibovespa registrou alta e o dólar superou R$ 5,70, impulsionados pela possibilidade de um candidato de centro ou centro-direita ganhar força para as eleições presidenciais de 2026.

Balanços

Após o fechamento do pregão desta segunda-feira (17), BB Seguridade (BBSE3) e Neonergia (NEOE3) são as principais companhias a informarem seus números financeiros referentes ao quarto trimestre de 2024.

Novos incentivos fiscais à vista?

Diante disso, analistas do mercado financeiro aposta que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve intensificar incentivos fiscais, ampliar crédito subsidiado e avançar na aprovação da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (BC), minimizou receios sobre estímulos fiscais, e ressaltou o compromisso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), com a responsabilidade fiscal.

Enquanto isso, o ministro da Fazenda participa de evento do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Arábia Saudita e retorna ao Brasil na quarta-feira (19).

EUA

Tarifas de Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, colocou as tarifas prometidas em modo de espera até abril, enquanto ministros brasileiros buscam acalmar a cena.

Lula, porém, adota postura confrontadora diante da ameaça protecionista dos EUA.

Em entrevista, o presidente do Brasil afirmou que o país vai reagir à tarifa de 25% sobre o aço, denunciando na Organização Mundial do Comércio (OMC) ou taxar produtos importados dos EUA.

O presidente destacou a relação equilibrada entre os países, e citou importações americanas de US$ 40 bilhões e exportações brasileiras de US$ 45 bilhões.

Em 2024, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, ficando atrás apenas do Canadá.

Ásia

PIB do Japão

O Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre do Japão cresceu 0,70%, acima da previsão de 0,2% e dos 0,4% do 3º trimestre, o que mostra resistência apesar do Banco Central do Japão (BoJ) considera elevar juros.