Balanços

Santos Brasil (STBP3): lucro líquido cai 8% em um ano, a R$ 206 milhões no 4º trimestre

No último trimestre de 2024, o EBITDA somou R$ 404 milhões, uma alta de 10,2% na base de comparação anual

Santos Brasil (STBP3): lucro líquido cai 8% em um ano, a R$ 206 milhões no 4º trimestre

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2025 – A Santos Brasil (STBP3) reportou um lucro líquido de R$ 206,30 milhões no quarto trimestre de 2024, o que representa uma queda de 8,30% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Apesar da retração no lucro líquido, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia registrou um avanço expressivo, a R$ 1,46 bilhão no acumulado do ano – um crescimento anual de 46,90%.

No último trimestre de 2024, o EBITDA somou R$ 404 milhões, uma alta de 10,2% na base de comparação anual.

A receita líquida da companhia alcançou R$ 790,70 milhões no período de outubro a dezembro, um crescimento de 18,50% em relação ao ano anterior.


CFO de Santos Brasil (STBP3) explica os principais números

O CFO e diretor de Relações com Investidores (RI) da Santos Brasil (STBP3), Daniel Dorea, esclareceu que a queda no lucro líquido foi um movimento pontual e não representa uma tendência.

Zero uma tendência. Aconteceu apenas que algumas unidades de negócios apresentaram um mix de carga mais favorável no quarto trimestre de 2023, afirmou o executivo, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Dorea destacou ainda que o resultado anual comprova a resiliência da companhia. Entre janeiro e dezembro de 2024, o lucro líquido acumulado da companhia foi de R$ 742 milhões, um avanço de 47,00% sobre o desempenho do ano retrasado.


Endividamento cresce após captação de R$ 2 bilhões em Debêntures

A dívida líquida da Santos Brasil (STBP3) saltou significativamente, de R$ 56,4 milhões no quarto trimestre de 2023 para R$ 1,995 bilhão no mesmo período de 2024.

O aumento expressivo, segundo a companhia, deve-se exclusivamente à captação de R$ 2 bilhões na 5ª emissão de debêntures realizada em abril.

Essa operação estava dentro do planejamento financeiro da companhia para otimizar a estrutura de capital, porque estávamos com mais caixa do que era possível repassar aos acionistas ou investir, explicou Dorea.

Mesmo com o aumento do endividamento, o executivo avalia que a companhia mantém um nível saudável de alavancagem financeira.

O indicador, que mede a relação entre a dívida líquida e o Ebitda, fechou dezembro de 2024 em 1,54x, frente a 0,10x no trimestre anterior.

As informações são de Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.