Parece que o calor finalmente vai dar uma trégua. De acordo com o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, a terceira onda de calor de 2025 começará a enfraquecer nos próximos dias.
Para ele, o fenômeno perde força em boa parte da região central do país, aliviando principalmente o Rio de Janeiro, Espírito Santo, leste de São Paulo e algumas áreas de Minas Gerais.
A mudança ocorre devido ao enfraquecimento do bloqueio atmosférico no Sudeste, o que favorece a formação de nuvens e aumenta as chances de chuvas nessas regiões.
Quando o calor vai passar?
Embora o calor esteja amenizando, a sensação de abafamento ainda persiste. Com o aumento da nebulosidade, as temperaturas devem diminuir, mas não a ponto de trazer um grande alívio.
A onda de calor pode continuar afetando algumas áreas até segunda-feira (24), mas o clima mais fresco não será suficiente para interromper a sensação de calor extremo.
Notícias Relacionadas
Saúde
Cidades de SP ampliam público para vacina da dengue
Estado entra em epidemia com mais de 134 mil casos confirmados
Educação
Pé-de-Meia: MEC inicia pagamentos a estudantes nesta terça-feira (25)
Alunos que concluíram o ensino médio em 2024 poderão sacar R$ 1.000; quem fez o Enem receberá um adicional de R$ 200
Chuvas no final de semana
O calor ainda persiste, mas a previsão também inclui risco de chuvas isoladas. Em São Paulo, principalmente na parte leste do estado, as pancadas de chuva devem ser mais frequentes.
No sábado (22), o litoral paulista, especialmente a Baixada Santista, deve enfrentar chuva mais forte. O Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo também são áreas com previsão de chuvas esparsas.
Além disso, temporais são esperados no Sul do Brasil, com Santa Catarina e Curitiba sob risco de granizo em algumas áreas.
O Centro-Oeste, por outro lado, terá chuvas mais fracas, devido à presença do bloqueio atmosférico, que dificulta a formação de nuvens carregadas. No entanto, há previsão de chuvas no norte de Mato Grosso, Cuiabá e oeste de Mato Grosso do Sul.
A meteorologista Daniela Freitas explica que as chuvas no Norte e Nordeste são causadas pela aproximação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), um corredor de umidade próximo à linha do Equador.
