Crescimento

Prio (PRIO3) pode ter valorização de até 83,39% com nova licença ambiental

Aprovação do Ibama para o campo de Wahoo pode elevar a produção da Prio para 150 mil barris/dia até 2025 e impulsionar valor das ações

Prio - Divulgação: Prio
Prio - Divulgação: Prio

A Prio (PRIO3) pode elevar sua produção para até 150 mil barris de petróleo por dia (bpd) até o final de 2025 e isso pode valorizar 83,39% as ações da companhia, de acordo com a Genial Investimentos. 

Esse crescimento reflete a licença ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração do campo de Wahoo, de acordo com comunicado divulgado na última sexta-feira (28). 

A expectativa do mercado era alta em relação a essa autorização, considerando o potencial do novo campo. Ainda em janeiro, o BTG Pactual havia previsto uma valorização de 76,7% dos papéis da Prio em 2025.

Futuro das ações da Prio

De acordo com Vitor Sousa, analista da Genial Investimentos, a liberação do Ibama representa um gatilho para alta da Prio.

O especialista destaca que o campo de Wahoo deve começar a operar em até oito meses, adicionando cerca de 40 mil bpd à capacidade produtiva da petroleira.

No entanto, ele ressalta que o histórico da companhia sugere que o cronograma pode ser antecipado e que o volume extraído pode superar as projeções iniciais.

Atualmente, a Prio já registra uma produção de 114 mil bpd. Assim, a a entrada em operação do campo de Wahoo pode levar esse número a novos recordes.

“Enxergamos esse número de maneira muito conservadora, tendo em vista o redesenvolvimento dos demais campos, principalmente Albacora Lest”, afirma Sousa.

Projeção de valorização das ações

A Genial Investimentos mantém uma perspectiva otimista para PRIO3, recomendando compra do papel.

O preço-alvo estimado para o final de 2025 é de R$ 70. Isso representa uma valorização potencial de 83,39% em relação ao fechamento da última sexta-feira (28), quando a ação encerrou o pregão cotada a R$ 38,17.

Nesta quarta-feira (5), os papéis da companhia operavam em queda de 2,17% a R$ 37,38.