
ATUALIZAÇÕES DE COTAÇÃO DO DÓLAR:
- Fechamento: Dólar comercial (compra): +0,57%, cotado a R$ 5,79.
- – 9:11: Dólar comercial (compra): +0,07%, cotado a R$ 5,761.
Na sessão anterior…
Na última quinta-feira (6), o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,02%, cotado a R$ 5,756.
O que influencia o dólar?
O recuo de Donald Trump em relação às tarifas sobre o México trouxe um alívio momentâneo no mercado financeiro global, mas as incertezas sobre a guerra comercial continuam a pressionar a moeda norte-americana.
Nessa sexta-feira (7), o mercado vai estar atento a outro ponto-chave; o Payroll, dos Estados Unidos (EUA), determinante para as expectativas sobre os juros americanos.
Se os dados vierem fortes, podem reforçar a necessidade de uma política monetária mais rígida, o que fortaleceria o dólar. Caso contrário, a moeda pode perder força.
No Brasil, a trajetória da taxa básica de juros Selic também pesa sobre o dólar. Um aumento de 1,00% foi precificado para a próxima reunião, mas existem incertezas sobre a decisão de maio.
O desempenho da economia no primeiro trimestre vai ser decisivo. O mercado de trabalho resiliente pode sustentar uma política monetária mais restritiva, o que favoreceria o real.
Brasil
Nesta sexta-feira (6), o mercado financeiro local observa a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2024, informado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Além disso, investidores observam a visita de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) em Minas Gerais (MG) e a entrevista do ministro Fernando Haddad (PT-SP) no Flow Podcast.
Medidas para baratear preços de alimentos
Em anuncio feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), foi afirmado que a redução dos impostos vai contribuir para baixar preços sem prejudicar os produtores locais. De acordo com o político, os consumidores serão os principais beneficiados.
Contudo, a medida ainda precisa da aprovação da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
A princípio, a lista de produtos com alíquota zerada inclui carne (10,8%), café (9%), açúcar (14%) e milho (7,2%), além de azeite, óleo de girassol, sardinha, biscoitos e massas.
Além disso, o governo estuda ampliar benefícios ao PRONAMP, e, com isso, priorizar a produção de alimentos da cesta básica. Insumos para a indústria poderão receber subsídios.
Para conter a inflação, a CONAB vai reforçar estoques reguladores. Geraldo Alckmin garantiu que vai haver recursos para compras estratégicas. Em discurso, governadores foram incentivados a zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Outra medida inclui fortalecer o Serviço de Inspeção Municipal para regular produtos de origem animal, como leite e ovos, por um ano.
Dessa forma, o governo pretende divulgar melhores preços em campanhas com supermercados e acelerar análises fitossanitárias para ampliar importações.
Apesar disso, economistas veem impacto fiscal modesto e recomendam um novo ajuste fiscal para controlar a inflação.
Alguns avaliam as medidas como um retrocesso, especialmente os estoques reguladores.
Nesse sentido, o agronegócio deve reagir negativamente, e aumentar suas tensões com o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No mercado financeiro, a decisão pode ser vista como populista e prejudicial à credibilidade fiscal.
Taxas sobre alumínio e aço
Na última quinta-feira (6), Geraldo Alckmin liderou uma videoconferência com Howard Lutnick, secretário de Comércio dos Estados Unidos (EUA).
O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e dos Serviços (MDIC) acredita em um entendimento sobre a política tarifária do republicano Donald Trump e destacou a convergência na relação entre Brasil e EUA.
O vice-presidente ressaltou que o comércio bilateral gira em torno de US$ 80 bilhões, com superávit de US$ 200 milhões para os EUA. Em oito dos dez principais produtos importados, a tarifa custa zero.
A tarifa média efetivamente recolhida chega a 2,730%, inferior às tarifas nominais. E, ainda, o Brasil busca isenção da sobretaxa de 25% sobre o aço importado, prevista para o dia 12 de abril.
Com isso, novas reuniões ocorrerão em breve.
EUA
Nesta sexta-feira (7), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do relatório Payroll de fevereiro.
Falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sucedem a divulgação do documento. Dessa vez, Michelle Bowman, Adriana Kluger e Jerome Powell discursarão ao público.
A soma do indicador às falas dos dirigentes da autoridade monetária devem servir de termômetro para o mercado financeiro global especular o rumo do Federal Reserve (FED) em relação as decisões de juros nos EUA.
Tarifas adiadas
O republicano elogiou a presidente mexicana Claudia Sheinbaum e destacou a cooperação para conter a entrada de fentanil e imigrantes ilegais nos Estados Unidos da América (EUA).
Enquanto o Canadá evitou novas tarifas ao recuar em medidas contra produtos americanos. Trudeau reforçou que busca eliminar todas as tarifas comerciais.
Assim, Trump negou que o mercado financeiro influenciou o adiamento e afirmou que “2 de abril seria um grande dia para os EUA”.
Europa
Zona do Euro – O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro em 2024 foi reajustado para cima, de 0,70% para 0,90%.