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Grupo SBF (SBFG3) dispara 5%: analistas recomendam compra na ação

O dono da Centauro registrou lucro líquido de R$ 135,3 milhões no quarto trimestre de 2024

Crédito: Flickr
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O Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, registrou lucro líquido de R$ 135,3 milhões no quarto trimestre de 2024. O valor representa um crescimento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2023.

Nesta terça-feira, por volta de 14:20 (horário de Brasília), as ações ordinárias da companhia #SBFG3 subiam 4,96%, a R$ 11,85.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 284,25 milhões, apresentando uma queda de 2,2% em comparação com o quarto trimestre de 2023, com uma Margem EBITDA de 13,1%.

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 2,172 bilhões, com um crescimento de 2,0% na base de comparação anual.

O que dizem os analistas sobre o balanço do Grupo SBF?

Para Henrique Cavalcante, analista de ações da Empiricus Research, o Grupo entregou números sólidos, em linha com as expectativas da casa de análise.

“Olhando para frente, diante de um ambiente de juros elevados, acreditamos que a empresa seguirá priorizando a rentabilidade e geração de caixa em vez de crescimento, em linha com o que vimos em 2024, mas com um aumento gradual no nível de vendas. Agora, ainda que moderado, as condições atuais da operação permitem um crescimento mais sustentado e rentável, diferente do que vimos em 2021 e 2022”, afirmou o analista.

Para o BTG Pactual, a empresa entregou uma boa expansão da margem bruta no quarto trimestre. A expectativa do banco é que a receita melhore gradualmente nos próximos trimestres.

“Com base em nossas estimativas atuais, vemos SBFG3 sendo negociada com um desconto em relação à mediana dos varejistas (6x P/L 25 vs. 10x para o setor), o que sustenta nossa recomendação de COMPRA“, escreveram os analistas Gabriel Disselli, Luiz Guanais e Pedro Lima.

O BTG Pactual recomenda compra nas ações SBFG3, com preço-alvo de R$ 16,00 em doze meses.

No longo prazo, a equipe acredita que a companhia deve ganhar mais participação no mercado de artigos esportivos, especialmente com a operação da Nike.