
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou críticas públicas, mas demonstrou nos bastidores “decepção” com o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou o blog da colunista Bela Megale, do jornal O Globo. O descontentamento se deu após o magistrado votar contra um pedido de sua defesa no processo sobre tentativa de golpe.
O motivo do descontentamento
Nunes Marques, indicado por Bolsonaro ao STF, votou a favor da permanência de Cristiano Zanin e Flávio Dino no julgamento da denúncia contra o ex-presidente. Ambos integram a Primeira Turma da Corte, responsável por analisar o caso a partir desta terça-feira (25).
Além disso, o ministro também rejeitou o pedido da defesa de Walter Braga Netto para afastar o relator do caso, Alexandre de Moraes. Nos bastidores, Bolsonaro afirmou a aliados que sentiu “tristeza” em relação a Nunes Marques, mais do que “raiva“.
Voto de Nunes Marques
Ao justificar sua decisão, o ministro argumentou que Zanin e Dino “não possuem qualquer interesse de natureza extrapenal” no caso e rechaçou a tese da defesa de Bolsonaro, que alegava suposta parcialidade dos magistrados devido a processos anteriores contra o ex-presidente.
De aaO ex-presidente Jair Bolsonaro evitou críticas públicas, mas demonstrou nos bastidores “decepção” com o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). O descontentamento se deu após o magistrado votar contra um pedido de sua defesa no processo sobre tentativa de golpe.
O motivo do descontentamento
Nunes Marques, indicado por Bolsonaro ao STF, votou a favor da permanência de Cristiano Zanin e Flávio Dino no julgamento da denúncia contra o ex-presidente. Ambos integram a Primeira Turma da Corte, responsável por analisar o caso a partir desta terça-feira (25.mar.2025).
Além disso, o ministro também rejeitou o pedido da defesa de Walter Braga Netto para afastar o relator do caso, Alexandre de Moraes. Nos bastidores, Bolsonaro afirmou a aliados que sentiu “tristeza” em relação a Nunes Marques, mais do que “raiva”.
Voto de Nunes Marques
Ao justificar sua decisão, o ministro argumentou que Zanin e Dino “não possuem qualquer interesse de natureza extrapenal” no caso, rechaçando a tese da defesa de Bolsonaro, que alegava suposta parcialidade dos magistrados devido a processos anteriores contra o ex-presidente.
De acordo com a apuração da colunista, quando Bolsonaro solicitou a suspeição dos ministros, sua defesa tentou agendar uma reunião com Nunes Marques para discutir o pedido, mas o magistrado optou por não receber os advogados do ex-presidente.
A decisão de Nunes Marques reforça um posicionamento alinhado ao entendimento da maioria dos ministros do STF. O caso vai ser julgado na Primeira Turma da Corte, composta por cinco magistrados: Cristiano Zanin, presidente do colegiado, Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.