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Planos de previdência privada: como escolher o melhor?

Entenda os tipos de planos, a tributação e os principais critérios para escolher a melhor opção

Reprodução: carmonaguerrero
Reprodução: carmonaguerrero

Planejar o futuro é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila. A Previdência Social pode não ser suficiente para manter o padrão de vida conquistado ao longo dos anos, tornando a previdência privada uma alternativa importante. 

Mas como escolher o melhor plano? Neste artigo, explicamos os principais pontos que você deve considerar para tomar a melhor decisão.

O funcionamento da Previdência Privada

Os planos de previdência privada funcionam como um investimento de longo prazo, permitindo a acumulação de recursos para a aposentadoria. 

Uma das vantagens é a possibilidade de optar por débitos automáticos na conta-corrente, facilitando a disciplina financeira para quem tem dificuldade em poupar dinheiro.

Tributação: Progressiva ou Regressiva?

O Imposto de Renda na previdência privada incide somente no resgate ou recebimento da renda, e o investidor pode escolher entre duas modalidades de tributação:

  • Tributação Regressiva: Recomendada para quem pretende acumular recursos por mais de 10 anos. Quanto maior o tempo de aplicação, menor a alíquota de IR, que varia de 35% (para resgates em até 2 anos) a 10% (após 10 anos).
  • Tributação Progressiva: Indicada para quem planeja resgatar os recursos em curto prazo ou não tem um planejamento definido. A alíquota inicial é de 15% na fonte, com ajustes na declaração anual, podendo variar entre 0% e 27,5%, conforme as regras da Receita Federal.

Tipos de planos: PGBL e VGBL

Os planos de previdência privada são divididos em duas categorias principais:

  • Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL): Indicado para quem faz a declaração completa do IR, pois permite deduzir até 12% da renda tributável. No momento do resgate, o imposto incide sobre o valor total investido.
  • Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL): Mais indicado para quem opta pela declaração simplificada do IR. O imposto incide apenas sobre os rendimentos acumulados.

Coberturas de risco e benefícios adicionais

Alguns planos de previdência privada permitem a contratação de coberturas de risco, como:

  • Pensão por morte para filhos menores;
  • Pensão por morte ao cônjuge;
  • Renda por invalidez funcional permanente total por doença;
  • Pensão por morte por prazo certo;
  • Renda por invalidez permanente total por acidente.

Além disso, algumas instituições oferecem benefícios adicionais, como descontos em academias, restaurantes e teatros.

O que considerar ao escolher um plano?

Antes de contratar um plano de previdência privada, é importante avaliar:

  • Gestor do fundo: Verifique a reputação da instituição financeira.
  • Tipo de plano (PGBL ou VGBL): Escolha conforme seu perfil tributário.
  • Tabela de tributação (progressiva ou regressiva): Defina com base no tempo que pretende manter o investimento.
  • Prazo: Quanto maior o tempo de investimento, melhores podem ser os benefícios fiscais.
  • Nível de risco: Existem opções mais conservadoras e mais arrojadas.
  • Forma de resgate: É possível optar pelo saque único ou por recebimentos mensais.
  • Inclusão de beneficiários: Certifique-se de que o plano permite indicar quem receberá os valores em caso de falecimento.