
A CVC (CVCB3) apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 8,50 milhões no quarto trimestre de 2024, em reversão aos prejuízos de R$ 15,4 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
O prejuízo líquido não ajustado da operadora de turismo ficou em R$ 61,2 milhões, recuo de 17,8% em relação ao quarto trimestre do ano anterior.
Os ajustes consideram depreciação, amortização, baixas de impairment, impostos diferidos e aquisições.
Já o EBITDA ajustado somou R$ 108,10 milhões, alta de 25,10% na comparação anual, com margem de 29,50%, contra 24,50% no mesmo intervalo de 2023. As informações incluem reclassificações relacionadas a efeitos cambiais.
O resultado operacional foi impulsionado pelo aumento de 17,70% nas reservas confirmadas no Brasil, principal mercado da companhia, com alta de 18,5% nas reservas de lazer e 16,90% nas corporativas.
Por outro lado, as reservas confirmadas na Argentina caíram 17,8% no período.
Mais números do quarto trimestre de CVC (CVCB3)
A receita líquida da CVC cresceu 4%, a R$ 366,4 milhões, um reflexo da abertura de 98 lojas e do fechamento de oito unidades no Brasil.
No mercado argentino, a companhia abriu dez franquias Almundo e encerrou duas.
Ao longo de 2024, foram 260 novas unidades inauguradas no Brasil e trinta e nove na Argentina.
A dívida líquida ao fim do quarto trimestre ficou em R$ 241,0 milhões, 41,8% abaixo do valor de um ano antes, enquanto a alavancagem financeira caiu para 0,6 vez, ante 2,10 vezes no mesmo período de 2023.
Apesar da redução da dívida, o consumo de caixa foi de R$ 50,70 milhões, um aumento de R$ 47,8 milhões em relação ao mesmo trimestre de 2023, impactado pela redução de quatro dias no prazo de pagamento da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).