
A alta dos preços dos alimentos tem sido um dos principais desafios enfrentados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em pouco mais de dois anos de mandato. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pelo site Nexo Jornal apontam que, até fevereiro de 2025, os alimentos acumularam uma inflação de 10,6%.
Esse aumento tem impacto direto na base de apoio do presidente da República, especialmente nas famílias de menor renda, para quem os alimentos representam cerca de 22% das despesas mensais.
Durante a campanha eleitoral, Lula prometeu que o povo “ia voltar a comer picanha“, em um sinal de compromisso com a redução da inflação alimentar.
Apesar de o percentual atual ser considerado significativo, o índice veio menos da metade do registrado nos primeiros 26 meses do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de acordo com o site. Naquele período, os preços dos alimentos subiram 22,90%.
Ao longo dos quatro anos de mandato do ex-presidente, a inflação acumulada dos alimentos chegou a quase 50%.
Mesmo com a inflação mais contida na atual gestão, recentes declarações de Lula causaram repercussão negativa, como quando orientou a população a não comprar produtos que estivessem muito caros.
A oposição, especialmente parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, tem explorado a situação. Deputados bolsonaristas chegaram a lançar um boné com a frase “Comida barata de novo. Bolsonaro 2026“.
As informações são do site Nexo Jornal.