O pedido feito pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao ministro Luiz Fux, durante ato na Avenida Paulista, para conceder anistia a condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, causou incômodo entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do blog da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
Colegas de Fux consideram que ele contribuiu para o pedido ao ter declarado, no julgamento de Jair Bolsonaro, que as penas aplicadas aos envolvidos foram excessivas. Na ocasião, transmitida ao vivo, Fux afirmou que os ministros julgaram “sob emoção violenta” e sugeriu revisão da pena da cabeleireira Débora Rodrigues.
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“Luiz Fux, o senhor não vai jogar o seu nome na lama“, disse Michelle Bolsonaro, e citou também casos de réus idosos e de Cleriston Pereira da Cunha, morto antes de julgamento.
Apesar de Fux ter acompanhado Alexandre de Moraes em praticamente todas as condenações anteriores, sua mudança de posição causou desconforto. O gesto foi interpretado como concessão a pressões políticas e pode impactar a coesão interna da Corte em temas sensíveis.
